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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Na Paz ou na Guerra?

A Paz do Senhor!
Hoje quero compartilhar com os irmãos um texto que me chama a atenção.

João 14:27
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."

Estávamos nos (eu, minha esposa Missionária Márcia e demais irmãos) no seminário Teológico, e nosso querido professor, Pastor Jeremias, mais uma vez, desperta em mim o desejo de escrever sobre um assunto abordado em aula. Pastor Jeremias, o senhor tem sido uma grande benção em nossas vidas (em especial na minha) e a cada dia aprendemos com o seu conhecimento.
Comenta o professor na aula: - A Paz de Jesus é diferente da paz do mundo!?

Pela Revelação da Palavra:
Estamos (mundialmente) na Paz ou na Guerra?

Mas o que é Paz em meio a Guerra? Seria a harmonia, concórdia. O sossego, a tranquilidade. Tudo em calma, repouso, ou uma luta armada entre nações, entre partidos do mesmo povo.
Nos dias! Nos anos! Nos deparamos com noticias sobre a guerra aberta, guerra civil, guerra fria. Telejornais e programas televisivos que abordam a guerra de nervos (e ainda faturam com isso). Rumores de uma guerra química, bombas, gases, ogivas nucleares. Guerra tecnológica, militar, econômica, social. Em todas as situações, encontramos, de certa forma, uma guerra total, utilizando-se de todas as atividades de um povo no intuito de aniquilar o adversário.

Mas qual o adversário? Será que podemos imaginar?

Todos os dias temos nos noticiários a guerra "a alguém", irmão contra irmão, pai contra filho, filho contra pai, família opondo-se a outra família, País contra País, é Nação contra Nação, vemos uma constante oposição, uma controvérsia de opiniões.

A palavra  paz nos traz uma informação direta, simples e intuitiva, já a palavra guerra é tão atemorizante, sua utilização nos leva diretamente a uma angustia, aperto no peito, medo.

O "tempo" que vivemos atualmente não é tão diferente dos momentos vividos pelo nosso Mestre "Jesus" quando esteve em sua maravilhosa missão nesta terra. Haviam conflitos, e não eram poucos os conflitos naquele período, a guerra do poder (até hoje), os religiosos, os questionadores, os políticos, os ideológicos, os lideres, os trabalhadores, etc... todos com um "gosto" de "eu estou certo".

Nações com seu despotismo marcante.
Povos tiranos. Governos autoritários, que não respeitam a liberdade individual.

Possamos "viajar em pensamento" e nos depoimentos da história, lembrar de Roma. A poderosa Roma com seu absolutismo, seu autoritarismo, com suas guerras plantava a discórdia para obter vitória, cito o texto Romanos 3 10-18:
Como está escrito:
"Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus.
Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer".
"Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam". "Veneno de serpentes está em seus lábios".
"Suas bocas estão cheias de maldição e amargura".
"Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz".
"Aos seus olhos é inútil temer a Deus".

Pergunto a você, qual a diferença do que lemos acima para os dias de hoje?
Não estamos passando por tudo isso citado pelo Apostolo Paulo em sua Epístola aos Romanos?
Estamos em um mundo que oferece a Paz camuflada em Guerra.
Homens prometendo e prometendo sem parar, somente para conquistarem o poder! Homens enganando o seu próximo com palavras lisonjeiras (o doente aguardando a melhora), e essa bajulação somente satisfaz o ego do homem, querendo obter estima, satisfazer o intimo, as necessidades momentâneas.
Quando digo "homens" me refiro ao ser humano sem distinção quanto ao sexo.
A "paz" de querer possuir aquilo que não é seu. A "paz" de dominar!
O vicio, o trafico, a dependência química, os "donos" da região, as facilidades em pleno dia e em plena "selva" pacifica, á porta das escolas "a paz suave".

Tudo tranquilo, pode ficar calmo, dizem eles "estamos no controle" e há Paz.
É isso que ouvimos!

Mas o mundo almeja a paz! Se perguntarmos á população, qual o seu desejo para o mundo, ouviremos, a Paz Mundial, um mundo melhor, a paz entre as nações.

O mundo oferece uma falsa paz (fingida).

Jesus nos oferece a Sua Paz...
 "A minha paz vos dou...".
Uma paz "verdadeira" em meio a uma guerra "real mencionada acima".

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." João 16:33

Jesus sempre oferecendo paz aos seus discípulos em momentos de angustia (e como passaram momentos de angustia!).
Jesus sempre em oração nos momentos difíceis, mostrando que há um refrigério para o fiel adorador.
Jesus, mostrando que, mesmo em meio a tempestades, Ele está no comando, Ele ordena que tudo se acalme com Sua voz.

Somos revestidos de poder para vencermos as aflições que nos rodeiam.
Paz em meio a guerra, é isto que estamos vivendo, e o mais incrível é saber que Cristo está nos vendo e acredita em nós, já nos concedeu a medalha da vitória!
O filho de Deus acredita em você que não desiste de lutar, que não baixa a guarda, não se cansa, não cede, Ele nos diz: -  não temas!

Pensa consigo mesmo aquele que se encontra em duelo constante na vida:
(Meu Deus!
A situação está critica, o mundo esta caótico, mas levantar-me-ei e irei ter com meu Pai.)
Digo então a você:
- Não fuja! A luta não é para te derrubar, é para te firmar, fazer com que crie raízes tão profundas que te mantenha resoluto, firme.

Esta mensagem vem de encontro aos problemas do cotidiano, onde nos deparamos com palavras que nos machucam, resultados que nos assustam, noticias que causam espanto, mas o crente ouve a voz do Senhor a dizer: - Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

...quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador ...
Isaías 43 2-3


Não imagino o que você, meu irmão, tem passado ou está vivenciando neste momento de sua vida, mas acredite, Deus está lhe dizendo que Ele, somente Ele (Jesus) pode dar a Paz que precisa em meio a esta guerra que, cada dia, enfrenta.

Ele está contigo nesta batalha, porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica... Efésios 6:12-18

Recebemos uma ordem porque há uma guerra, confie, tenha a certeza da vitoria.
A Paz do Senhor Jesus está em você (nós)!
Hei! Se reveste! Coloque a armadura de Deus! O crente vence todas as batalhas (guerras) porque ele nunca está sozinho, o exercito de Deus está com ele (com você).

Imagine agora a seguinte situação que podemos encontrar em II Reis 6 15-18 - Em um certo momento em sua vida, havia um rapaz que estava com medo do exercito inimigo que rodeava o local onde ele e o homem de Deus estavam. Em um instante pensou o rapaz, "vou morrer"; "morreremos nos agora", "que faremos?", mas aquele que confia no Senhor, aqueles que esperam no Senhor, que renovam suas forças no Senhor não teme as guerras (batalhas). O homem de Deus (Eliseu) pede auxilio, orou a Deus, ao General dos Exércitos, ao Senhor Todo Poderoso para que, assim como ele confia e sabe que não está sozinho, o jovem também veja a grande providência de Deus ao seu redor, seus olhos possam abrir e ver o socorro de Deus. Foi quando o Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu.
O Exercito de Deus pronto para pelejar por eles (por ti).
Quando o inimigo, os sírios desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor, e disse: Fere de cegueira esta gente, peço-te. E o Senhor os feriu de cegueira, conforme o pedido de Eliseu.
O inimigo sendo derrotado e perdendo a direção, totalmente cego não tendo como lhe acertar. Já parou para pensar nisso!?

Se você está passando por um momento desses, alegre seu coração porque em meio a guerra Jesus lhe concede a Paz, a Paz do Senhor Jesus! A Paz que o mundo não pode receber.
A estratégia da vitória é fé!
Peça ajuda ao Espirito Santo.

Siga em frente, lute, vença, corajoso de Deus!
Em meio a guerra, dia a dia o crente tem a Paz!
Que o Espírito de Deus fale em seu coração.

Que a Paz do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo esteja em cada coração hoje e sempre. Amem!

Você nasceu pra vencer! Acredite!
...Nasci pra vencer, vou acreditar
Que os sonhos jamais podem se apagar
Lutar pra vencer pela fé conquistar
Sou filho de Deus, nasci pra vencer...

Ministério Além do véu - Nasci pra vencer
Aqui eu Aprendi!

domingo, 27 de janeiro de 2013

O Pássaro e a Oração

Reflexão - O Pássaro e a Oração

Você já observou um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair?

Como é que ele consegue isso?

Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço!

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
Isto é maravilhoso, não é? Que desenho incrível que o Criador, Deus Todo Poderoso fez para segurar o passarinho!

Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.

Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho, Jesus quer fortalecê-lo e caminhar consigo por toda sua vida! É Ele quem renova suas forças e sua fé, e se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER!
Autor desconhecido

"Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" 1 Pedro 5:7

"Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente."
1 Cronicas 16:11

Aceite a Cristo Jesus hoje, pois Ele está de braços abertos para recebê-lo.
Se achegue a Ele!
Jesus está falando com você! "...Eu o sou, eu que falo contigo." João 4:26

Se estais cansado e oprimido é necessário, urgentemente, um descanso... então, corra para os braços do Pai! Volte-se a Cristo! (Lucas 15 11-32)

Aceite-O! Confesse-O!

É preciso aceita-lo para ver o milagre acontecer em sua vida.

A Bíblia nos afirma que precisamos tomar essa decisão! "A saber: se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" Romanos 10:9

Este  CONVITE é para Você! leia!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Calendário Bíblico - parte 2

A Paz do Senhor Jesus!

Em continuação ao assunto Calendário Bíblico - parte 1, seguiremos com a segunda parte da postagem.

Pergunta:
Na Bíblia encontro cada um dos meses do calendário judaico?

Calendário judaico ou hebraico é o nome do calendário utilizado dentro do judaísmo. Os eventos e comemorações (festas) Judaicas são sempre comemorados na mesma data e seguidas no calendário judaico. Em comemorações mundiais segue-se através do calendário gregoriano.

 O calendário hebraico, que é observado até os dias de hoje, é um calendário do tipo lunissolar cujos meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar. Por isso ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses.
Nos tempos bíblicos a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim.

Mais postagens sobre o tema Calendário Judaico e suas datas festivas: ver Calendários em "Marcadores".


Na Bíblia encontro cada um dos meses do calendário judaico?
Sim, encontramos!

Observação: na época de Moisés, quando foi instituído, o ano começava no mês de Abib/Nisan, que corresponde mais ou menos aos nossos meses de março/abril.
Vejamos Êxodo 23:14-16 Deus diz: “Três vezes no ano me celebrarás festa: A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça perante mim de mãos vazias; também guardarás a festa da sega, a das primícias do teu trabalho, que houveres semeado no campo; igualmente guardarás a festa da colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho”.
Só muito tempo depois o ano civil passou a se iniciar em Etanim/Tisri (setembro/outubro), como nos dias de hoje.

Abib/Nisan, é o nome dado ao primeiro mês do calendário judaico religioso e sétimo mês do calendário civil, se inicia com a primeira Lua nova da época da cevada madura em Israel. O nome Nissan tem origem babilônica ( A origem do nome Nissan vem da palavra Nitzan, o nome da flor antes de se abrir.) (inicio/abertura): na Torá o nome do mês é Abibé o primeiro mês da primavera (primavera em hebraico, Aviv, Abibe), Este mês marca o início da primavera no hemisfério norte. Neste mês os judeus comemoram Pessach (14 de Nissan). Corresponde a março/abril no calendário gregoriano, é citado na Bíblia em:
Êxodo 12:2 “Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano”;
Êxodo 23:15 “A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça perante mim de mãos vazias”;
Neemias 2:1 “Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, quando o vinho estava posto diante dele, que eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua presença”.
Ester 3:7 “No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, para cada dia e para mês, até o duodécimo, que é o mês de adar”.
Os livros de Neemias e Ester foram escritos exatamente 1000 anos após o Êxodo, e o calendário ainda era o mesmo!

Zive/Lyar, é o oitavo mês do ano civil, e o segundo mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. Ziv (Zive) é um nome hebraico. O significado do nome é luz ou brilho. Corresponde a abril/maio no calendário gregoriano, é citado na Bíblia em:
1º Reis 6:1 “Sucedeu, pois, que no ano quatrocentos e oitenta depois de saírem os filhos de Israel da terra do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de zive, que é o segundo mês, começou-se a edificar a casa do Senhor”.

Sivan, tem o significado "Estação; tempo"; é o nono mês do ano civil e o terceiro mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. É um mês de primavera em Israel. Corresponde a maio/junho no calendário gregoriano, é citado na Bíblia em:
Ester 8:9 “Então foram chamados os secretários do rei naquele mesmo tempo, no terceiro mês, que é o mês de sivã, no vigésimo terceiro dia; e se escreveu conforme tudo quanto Mordecai ordenou a respeito dos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos príncipes das províncias, que se estendem da Índia até a Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo o seu modo de escrever, e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo o seu modo de escrever e conforme a tua língua”.

TAMUZ, (corresponde a junho/julho) - pós-exílio, considerado o primeiro mês negativo, o segundo é Av, e em Elul há o julgamento das ações. Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas. O 17 de Tamuz é um dia de jejum em memória à queda de Jerusalém ocorrida antes da destruição do Segundo Templo pelos romanos.
Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi (Damuzi) e pelos egípcios como Osíris.
O mês de Tamuz é o décimo na contagem da Criação do mundo, e o quarto na contagem da saída do Egito.
No calendário do agricultor hebreu, encontrado nas escavações de Guezer, o mês é denominado "a lua [o mês] da poda".
Nas Escrituras há várias menções ao "quarto mês"; o nome "Tamuz", porém, aparece apenas uma vez, referindo-se a um ídolo assírio ou babilônio (Ezequiel 8:14). Ao regressarem do exílio da Babilônia, os judeus passaram a usar o nome "Tamuz" para designar o quarto mês, e desde então seu uso ficou estabelecido, sendo comum nos escritos dos sábios.


AV ou Ab  (corresponde a julho/agosto) - é o nome pós-exílico do 5.° mês lunar do calendário sagrado judaico. O significado do nome Ab (Av) é incerto; alguns escritores relacionam á palavra Pai.
O nome é babilônico de origem e apareceu no Talmude* por volta do século 3.
Na Bíblia não é mencionado diretamente por nome, mas apenas como o “quinto mês”. Segundo Reis 25:8 diz que foi no sétimo dia deste mês que Nebuzaradã, servo do rei de Babilônia, “veio a Jerusalém”.  escritos judaicos pós-exílicos.
"Ora, no quinto mês, no sétimo dia do mês, no ano décimo nono de Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia;"
1 Av. - (1273 aC) - Morte de Aaron O sumo sacerdote Arão, que era o irmão de Moisés e de Miriam, morreu aos 123 do ano hebraico 2488 (1273 aC). Esta é a única yahrzeit (data do óbito) mencionado explicitamente na Torá (Números 33:38 "Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme o mandado do Senhor, e ali morreu no quadragésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no quinto mês, no primeiro dia do mês.").
9 do mês de Av — a destruição pelos babilônicos, no ano 586 antes da Era Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos.
*Talmude - Livro Sagrado dos judeus, um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo.

Elul, é o décimo-segundo mês do ano civil judaico e o sexto mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. É um mês de verão de 29 dias. Corresponde a agosto/setembro no calendário gregoriano. No árabe levantino o mês de Elul é pronunciado Eyloul ou Ayloul e é o equivalente ao nono mês do calendário gregoriano (Setembro).
O mês de Elul é um tempo de arrependimento na preparação para as Grandes festas no judaísmo de Rosh Hashaná e Yom Kipur. No aramaico (a linguagem falada por judeus vivendo no tempo em que os meses receberam nomes), a palavra "Elul" significa "busca".
No hebraico, Elul é um acrônimo de "Ani Ledodi Vedodi Li"(Eu estou para o meu Amado e meu Amado está para mim). Elul é visto como um tempo de um indivíduo buscar em seu coração em preparação para o Dia do Julgamento que está por vir, o Rosh Hashaná, e o Dia do Perdão, o Yom Kipur.
Citado na Bíblia em Neemias 6:15 “Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul, em cinqüenta e dois dias”.

Etanim/Tisri, que corresponde a setembro/outubro, é o primeiro mês do calendário civil hebraico, e o sétimo mês do calendário religioso. Encontramos na Bíblia em:
1º Reis 8:2 “De maneira que todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomão, na ocasião da festa, no mês de etanim, que é o sétimo mês”.
Nesse mês se comemora a festa das Trombetas (Levítico 23:24 “Fala aos filhos de Israel: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação”) e dos Tabernáculos (Levítico 23:39 “Desde o dia quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá descanso solene”);
Neemias 8:13,14,16 “Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei; e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês; Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim”.
Atualmente, nesse mês também é comemorado o ano novo (Rosh Hashaná).

Bul / Maresvan (Cheshvan), é o segundo mês do ano civil e o oitavo mês do ano eclesiástico do calendário hebraico. Na Bíblia é chamado de Bul. É um mês de outono de 29 dias, exceto em anos "completos", no qual tem 30 dias. Cheshvan geralmente cai em Outubro-Novembro no calendário gregoriano, é citado na Bíblia em:
1º Reis 6:38 “E no undécimo ano, no mês de bul, que é o oitavo mês, se acabou esta casa com todas as suas dependências, e com tudo o que lhe convinha. Assim levou sete anos para edificá-la”.

Quisleu (Kislev), é o terceiro mês do ano civil, e o nono mês do calendário judaico. Corresponde a novembro/dezembro, é citado na Bíblia em:
Neemias 1:1 “Palavras de Neemias, filho de Hacalias. Ora, sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a capital”.
Zacarias 7:1 “Aconteceu no ano quarto do rei Dario, que a palavra do Senhor veio a Zacarias, no dia quarto do nono mês, que é quisleu”.

Tebet (Tevet), é o nome do quarto mês do calendário civil judaico e décimo do calendário religioso. É um mês de inverno. Corresponde a dezembro/janeiro, é citado na Bíblia em:
Ester 2:16 “Ester foi levada ao rei Assuero, ao palácio real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano de seu reinado”.

Sebat (Shvat, Shevat ou Shebat) é o nome do quinto mês do calendário civil e décimo primeiro do calendário religioso judaico. É um mês de inverno de 30 dias, corresponde a janeiro/fevereiro no calendário gregoriano, é citado na Bíblia em:
Zacarias 1:7 “Aos vinte e quatro dias do mês undécimo, que é o mês de sebate, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido, dizendo...

Adar, é o 12º mês e, em alguns anos, também o 13º mês do calendário judaico. Adar é o último mês do ano, e tem 29 dias. Nos anos em que há treze meses, há dois meses de nome Adar;  Adar I, com 30 dias, e Adar II, com 29. O mês extra é chamado de mês embolístico**. Corresponde a fevereiro/março, é citado na Bíblia em:
Ester 3:7, 13 “No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, para cada dia e para mês, até o duodécimo, que é o mês de adar... Enviaram-se as cartas pelos correios a todas províncias do rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para que lhes saqueassem os bens”.
Ester 8:12 “num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, do dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar”.
Esdras 6:15 “E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario".
**Anos embolísticos ou longos têm uma duração de 383, 384 ou 385 dias.

Fontes:
wikipédia; Marques, M. N. Origem e Evolução do Nosso Calendário. Observatório Astronômico de Lisboa, 2006; Calendário Hebraico; infoescola -Brasil; superdicas-Francisco Panizo; Dicionário Teológico; webJudaica; Judaísmo. 


Leia também:
Aqui eu Aprendi!

sábado, 19 de janeiro de 2013

A catarse na programação televisiva

A Paz do Senhor Jesus!


Amados irmãos em Cristo, abaixo abordaremos um assunto bastante polêmico e que merece nossa atenção. 
O texto publicado pela excelente escritora Wilma Rejane me impactou e espero que possa também lhe impactar.

O nosso dia a dia está sendo controlado por quem?!

A CATARSE NA PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA!

O termo catarse está presenta na Poética do filósofo Aristóteles, quando ele descreve os efeitos provocados no telespectador, ao assisistir uma tragédia grega: "O amor e a compaixão surge na alma como uma catarse (purificação) ao se deparar com uma situação trágica". Porque a empatia com o bandido ou com o mocinho faz com que o público vibre se inserindo na cena para ver cumprido seus mais profundos desejos: de justiça, realização, romance e outros mais. Tragédia é catarse. Há quem discorde de Aristóteles, mas os índices de audiência televisiva no Brasil e no mundo mostram que o povo gosta mesmo de tragédias, que o diga o BBB, A Fazenda e outros programas do gênero e ainda os terríveis casos policiais que causam comoção e elevam a audiência fantasticamente (audiência nos telejornais cresce cerca de 46% no caso Isabella Nordoni)

Há algo de sádico ou masoquista no comportamento do homem que tem gosto pela tragédia. Não sei explicar o motivo de querer ver o que não se quer viver. E talvez, o segredo esteja logo aqui: Não somos nós que estamos diretamente na cena e isso pode causar certo conforto. Mas ainda assim, e por mais que tente explicar e estudar - estou fazendo o trabalho final do curso de Filosofia sobre Catarse televisiva- não compreenderei  a escolha da maioria do público por uma programação que exibe o declínio dos valores espirituais, morais e éticos. Quem sabe, o sucesso de determinadas emissoras não seja o reflexo da vida de quem a vê?

"Eu adoro ver televisão. E gosto de ver coisa ruim, os piores programas. É onde aprendo mais.  Jornalista Pedro Bial"


A tragédia do contraste

Tem algo de muito errado acontecendo quando o assunto é Rede Globo e não apenas com as pessoas que trabalham diretamente na emissora, mas com quem assiste. Não, não quero transformar esse artigo em algo moralista, mas sobre essa questão, me vejo com autoridade para falar: Não assisto Rede Globo desde 2003! Fui incomodada pelo Espírito Santo a não mais me alimentar com a podridão novelística e afins da “vênus platinada”. É verdade, esse fator, não me torna mais santa que os demais, nem me confere qualidades superiores. É uma questão pessoal sobre espiritualidade e obediência que prezei em cumprir. Me siga somente se sua consciência acusar, alarmar, que há riscos em ver o que todo mundo deseja ver, mas que não edifica seu ser. Campanha de boicote a Rede Globo já faço faz tempo! 


Como se não bastasse a tragédia global exibindo a derrocada dos valores morais,  televisão também  é problema de saúde pública. Grifo: problema para o país, porque o bolso deles, vai bem obrigado. Segundo o senso do IBGE, realizado em 2010 e publicado em 2011, o Brasil possui 190.177.199 habitantes, onde a emissora Globo, atinge 98,44% do território nacional, cobrindo 5.482 municípios e cerca de 99,50% da população. E como contraste a esse estrondoso sucesso que é a Rede Globo e a “tranquilidade” que é assentar-se diante de uma TV como forma de lazer, existe algo que também cheira mal : O número de famílias que possuem TV em cores no Brasil, é muito maior do que as que desfrutam de programa adequado de saneamento básico, pasmem! Enquanto o pai de família segura o controle de sua mais moderna tv (plim, plim) sua rua carece de algo essencial para o bom andamento da saúde. E quem se importa? Tá tudo muito bem, os telespectadores estão conformados com o modo de viver mostrado nas telas de TV.
Enfatizo aqui que  nos ultimos anos, as emissoras de Tv já não reinam absolutas como forma de entretenimento nos lares. Existe a concorrência da internet criada em plena guerra fria para ajudar os soldados norte - americanos. Atualmente, internet também se torna "ópio do povo" pelas formas, muitas vezes ilusórias, de oferecer sucesso e bem estar através das redes sociais e outros mecanismos.




Rede Globo é problema de saúde pública e mental ! Quem se importa? Repito. Percorramos nossa memória em busca de um politico que tenha marcado positivamente a nação por contestar contra os abusos da programação televisiva – 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10. encontraram? Quem sabe precisemos de mais tempo e pesquisa para descobrir o valoroso politico que tenha pensado nessa causa. Agora, nesse momento crítico, em que o BBB13 revela os horrores da humanidade encarcerada , movida a sexo e dinheiro, e parte da população se rebela, a busca por politicos que defendam essa causa, sem ser movido por oportunismo ou holofotes, continua. Na exibição do BBB 12 houve quem fizesse barulho, mas a causa evaporou rápidinho e não se fala mais nisso. Politico evangélico, defendendo os direitos do povo evangélico, que detesta Rede Globo?! Ôpa, tem algo errado novamente! Se os evangélicos não dão audiência para a Globo, por que então ela tem tanta audiência?

Quem disse que evangélico assiste novelas?!


O BBB 12 marcou 34 pontos de audiência na estreia. Cada ponto equivale a cerca de 58 mil domicílios na Grande São Paulo. Multiplicando 34 x 58 mil = 1972000. Um milhão e novecentos e setenta e dois mil televisores ligados, somente em São Paulo. Se e somente se os evangélicos se comprometessem a não selecionar a Rede Globo durante o ano inteiro, a calamidade diminuiria, em parte. Porque ainda restariam alguns podres de outras emissoras como escolha. Mas o que dizer ? A vergonha tomou conta de mim! Se até os lideres evangélicos estão pedindo um herói evangélico nas tramas globais!? Seria essa petição uma forma de realizar através da novela uma catarse  religiosa? Maranata Senhor Jesus!


Então, é hipocrisia bradar contra algo, se esse algo domina sua vida, não acham? Se o controlador do controle remoto, não o controla, ira ser controlado. Dê um Clic definitivo na programação novelística da Globo, Record e outras! Talvez para alguns, pedir isso seja como pedir para tirar o pão da mesa. Rede Globo, já faz parte da família, esse é o problema. A platinada tenta, com sucesso, se aproximar do público evangélico e nessa tragédia já nem se sabe quem é mocinho ou bandido, é joio em abundância no meio do trigo, é Globo permeando discordia quando o assunto é discernimento da igreja: joio ou trigo, igreja ganhando o mundo ou o mundo ganhando a igreja?

"Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz.Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!" Mateus 6:22-23

Então, queridos leitores, eis meu desabafo contra o que acontece em nossa sociedade, quando o assunto é televisão. Não adianta barrar BBB com protestos para tirá-lo do ar ou coisa parecida Essa gigante Rede Globo não morre, porque tem muita gente adubando a raiz. A árvore só morre se for arrancada pela raiz. Os frutos globais são podres, mas a terra é fértil, o solo brasileiro é generoso demais com esse mal. Faça a revolução do Clic, não assista o que te desassiste, não deixe que as tragédias sejam de fato, a catarse de sua alma.

Em Jesus Cristo, nosso Refúgio.

Texto de Wilma Rejane
escritora / jornalista / professora de ensino religioso.
http://www.atendanarocha.com/  
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pés rápidos

Reflexão

Reflexão que trata de uma estória de um jogador de Rugbi que escreveu  nas suas chuteiras, Habacuque 3.19: “O Senhor, o Soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos”.

Habacuque o oitavo de uma série de 12 livros que compõem os Profetas Menores.

Pés Rápidos

Fui ao Chile para uma conferência bíblica e estava no hotel, descansando, quando um jogo de rúgbi apareceu na televisão. Embora eu não entenda muito bem esse jogo, gosto de assisti-lo e admiro a coragem que é necessária para se praticar um esporte tão perigoso.

Durante o jogo, um dos jogadores franceses se machucou e teve que ser retirado do campo. Enquanto os treinadores o atendiam, a televisão mostrou de perto suas chuteiras. O jogador havia escrito com caneta preta as palavras: “Habacuque 3.19” e “Jesus é o caminho”. Tais expressões de fé e esperança foram um forte testemunho das prioridades e valores daquele jovem atleta.

O versículo citado no calçado daquele jogador não é apenas um que fala de esperança celestial e perseverança na fé. É um versículo de valor prático, especialmente para um atleta que depende da velocidade para conseguir sucesso. Ele diz: “O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos.

Em tudo na vida, precisamos das forças e da provisão de nosso Deus. Somente Ele pode nos dar “pés” que são rápidos e fortes. Somente Ele pode equipar-nos para todas as incertezas da vida, pois somente Ele é a nossa força.

Receba o abraço de Jesus em sua vida hoje e seja um Vencedor!


Fonte:
Nosso Andar Diário( 10.03.2008)
Sulamita Macedo - Pedagoga e Palestrante para Professores de EBD


“abraço” é o significado do nome de Habacuque.

HOJE É DIA DE ABRAÇAR!!!

Um abraço modifica muitas situações!

Corra! 

Dê um gostoso abraço em sua Família!
Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Calendário Bíblico - parte 1

A Paz do Senhor Jesus!

Inicio de Ano!  Cadê o meu calendário!


Muito bem! Inicio de ano, muitos de nos ganhamos como "brinde" em supermercados, farmácias, lojas de conveniências, o tão esperado Calendário e, quase sempre, vamos logo verificando os feriados e datas comemorativas.

Logo localizamos o dia do aniversário dos amigos, filhos, familiares, a data da festa de casamento, festa do Congresso na Igreja, do Batismo, do Evangelismo, o dia que começa o verão, o inverno, e tantas outras tão marcantes.
Como é envolvente a programação. Tenho certeza que você já está com o seu calendário bem próximo de sua mesa de trabalho ou então, bem visível por sobre o balcão na sua cozinha. É; não tem jeito, sempre estamos com um calendário por perto.

Mas será que a Bíblia nos mostra um "calendário" em suas narrações?

Atualmente, universalmente é utilizado o Calendário Gregoriano, mas:
- e nos tempos Bíblicos, os anos eram de 10 meses ou de 12 meses?
como surgiu o Calendário?
- Anno Domini - Era Cristã?


Aproveitando a curiosidade, como de costume, vamos dar uma "volta" aos arredores do conhecimento e descobrir um pouco sobre este tão importante "orientador" da sociedade.
De certo que, não abordaremos sobre os diversos calendários existentes, ou melhor, que algumas nações seguem(seguiam) pois precisaríamos de muitos artigos mas,  acredito que o exposto poderá nos servir e enriquecer nosso saber!



Calendário, vejamos como este conjunto de unidade de tempo (dias, meses, estações, ano), organizados com o propósito de medir e registrar eventos ao longo de "grandes períodos" vem desempenhando um papel considerável e tão significativo para todos nós.


Calendários Antigos - A História.

Os mais primitivos calendários do velho Continente de que a História nos proporciona uma informação concreta, são o hebreu e o egípcio. Ambos tinham um ano civil de 360 dias.

Não satisfeitos com o ano de 360 dias, estes povos procuraram aperfeiçoar o seu calendário, embora seguindo caminhos diferentes. Os hebreus voltaram-se para o sistema luni-solar, ajustando os meses com o movimento sinódico da Lua e coordenando o ano com o ciclo das estações. Por sua vez, os egípcios abandonaram por completo o sistema lunar para seguir unicamente o ciclo das estações, tal como as observavam no Egito, visto desconhecerem ainda a duração do ano trópico.

Os gregos estabeleceram um ano lunar de 354 dias, que dividiram em 12 meses de 30 e 29 dias, alternadamente. Por conseguinte, tinha menos 11 dias e 6 horas do que a ano trópico, sendo necessário fazer intercalações para estabelecer a devida correspondência.

Na tradição Romana, a origem da construção dos calendários civis se confunde com as origens da cidade de Roma (753 a.C.),  sendo atribuída a Rômulo, fundador lendário de Roma, a introdução do primeiro calendário romano.
No primitivo calendário romano, o ano tinha 304 dias distribuídos por 10 meses. Os 4 primeiros tinham nomes próprios dedicados aos deuses da mitologia romana e provinham de tempos mais remotos, em que, provavelmente, se aplicaram às 4 estações; os 6 restantes eram designados por números ordinais, indicativos da ordem que ocupavam no calendário.
O ano começava com Martius (Março), o segundo era Aprilis, o terceiro Maius, o quarto Junius, o quinto era Quintilis, o sexto era Sextilis, o sétimo September, o oitavo era October, o nono era November e por fim o décimo era chamado de December.
Os períodos que nele eram definidos não possuíam quaisquer relações com movimentos do Sol ou da Lua.
  
O calendário de Rómulo foi reformulado por Numa Pompílio, o segundo Rei de Roma (715-673 a.C), o qual, seguindo o exemplo dos gregos, estabeleceu o ano de 12 meses. Um calendário com base astronômica solar, composto de 355 dias. Por considerar meses com dias pares “azarados”, diminuiu um dia a cada um dos seis meses de 30 dias. A estes 6 dias juntou mais 50, formando dois novos meses, Januarius e Februarius, sendo em primeiro lugar o mês de Januarius, dedicado a Jano, e em último lugar o mês de Februarius, dedicado a Februa (deuses romanos)
Os romanos cada vez mais sentiam a necessidade de coordenar o seu ano lunar com o ciclo das estações e estabeleceram um sistema solar-lunar rudimentar, introduzindo no seu calendário, de dois em dois anos, um novo mês, Mercedonius, cuja duração era de 22 ou 23 dias. Dessa forma, existia um ano de 377 dias e outro de 378 entre dois anos com 355 dias. A desordem foi tanta (conchavos políticos, interesses próprios e poder) que chegou ao ponto de o começo do ano estar adiantado cerca de 3 meses em relação ao ciclo das estações. Foi então que Júlio César, ao chegar ao poder, entrou com a tentativa de acabar com o problema, ordenou que aquele ano (46 a.C.), além do Mercedonius, existiriam mais 2 meses – um de 33 e outro de 34 dias – resultando em um ano civil de 445 dias, o maior de todos os tempos. Este ficou conhecido como o Ano da Confusão. Depois disso foi adotado o calendário solar - o Juliano.

O calendário conhecido por Juliano, de Júlio César, que começou a vigorar no ano 709 de Roma (45 a.C.), mediante um sistema que devia desenrolar-se por ciclos de quatro anos, com três comuns de 365 dias e um bissexto de 366 dias, a fim de compensar as quase seis horas que havia de diferença para o ano trópico. Suprimiu-se o Mercedonius e Februarius passou a ser o segundo mês do ano.

Júlio César, após ser assassinado em 44a.C., foi homenageado e, para isso, lhe foi reservado o mês de Julius, antigo Quintilis.
César Augusto (44a.C.-37d.C.) o imperador, foi homenageado com seu nome no lugar do oitavo mês, Sextilis, passasse a chamar-se Augustus, porque durante este mês começou o imperador César Augusto o seu primeiro consulado e pôs fim à guerra civil que desolava o povo romano, e para que o mês dedicado a César Augusto não tivesse menos dias do que o dedicado a Júlio César, ambos teriam 31 dias.


O calendário gregoriano é um calendário de origem européia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502-1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 em substituição do calendário Juliano. Como convenção e por praticidade o calendário gregoriano é adotado para demarcar o ano civil no mundo inteiro, facilitando o relacionamento entre as nações. Essa unificação decorre do fato de a Europa ter, historicamente, exportado seus padrões para o resto do globo.

O Papa Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para corrigir calendário juliano. O objetivo da mudança era fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o erro de 10 dias existente na época. Após cinco anos de estudos, foi promulgada a bula papal Inter Gravissimas.
Foi ordenado que a quinta-feira, 4 de outubro daquele ano, fosse imediatamente seguida da sexta-feira 15; suprimiu a seguir os anos bissextos seculares, salvo aqueles cujo milésimo seja divisível por 4, criando, assim, o calendário gregoriano. Há ainda um erro de um dia em 4.000 anos.
 

As mudanças:
  • Foram omitidos dez dias do calendário juliano, deixando de existir os dias entre 5 a 14 de outubro de 1582. A bula ditava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de outubro, fosse sexta-feira, 15 de outubro.
  • Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400. Desta forma a diferença (atraso) de três dias em cada quatrocentos anos observada no calendário juliano desaparecem.
  • Corrigiu-se a medição do ano solar, o ano gregoriano dura em média 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, ou seja 27 segundos a mais do que o ano trópico (período de translação da Terra).

O calendário gregoriano pode ser considerado de uso universal. Mesmo aqueles povos que, por motivos religiosos, culturais ou outros, continuam agarrados aos seus calendários tradicionais, utilizam o calendário gregoriano nas suas relações internacionais.


A mudança para o calendário gregoriano deu-se ao longo de mais de três séculos.

Primeiramente foi adotado por Portugal, Espanha, Itália e Polônia; e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus.
Os países onde predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a adotá-lo, caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais províncias) (1700) e Reino da Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) (1752).
A adoção deste calendário pela Suécia foi tão problemática que até gerou o dia 30 de fevereiro.
A China aprova-o em 1912, a Bulgária em 1916, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.

Quadro demonstrativo:




Fatos consideráveis:
Outros calendários apontam anos diferentes em comparação ao calendário gregoriano. Estamos, ao realizar esta pesquisa, em 01/01/2013, terminou-se 2012 iniciou-se 2013. Vejamos esta data nos outros calendários:
  • Ab urbe condita 2766;
  • Calendário Babilônico 6763;
  • Calendário bahá'í 169–170;
  • Calendário budista 2557;
  • Calendário hebreu 5773–5774;
  • Calendário hindu Vikram Samvat 2069–2070;
  • Calendário hindu Shaka Samvat 1935–1936;
  • Calendário hindu Kali Yuga 5114–5115;
  • Calendário Holoceno 12013;
  • Calendário iraniano 1391–1392;
  • Calendário Islâmico 1434–1435

O QUE É:
Ano Trópico, também chamado ano das estações ou ainda ano solar, é o intervalo de tempo que a Terra leva a realizar uma volta aparente em torno do Sol (consequência da translação do planeta), ou seja, é o período de translação da Terra.


Equinócio (equinócio da primavera)
Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação.
Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
As datas dos equinócios variam de um ano para o outro, devido aos anos trópicos.


Anno Domini (termo em Latim que significa: "ano do Senhor"), também apresentado na sua forma abreviada A.D., é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comumente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou, ainda, como "Era Comum" (esta última designação é a preferida por quem tenta evitar referências religiosas).
A datação Anno Domini só foi adotada na Europa Ocidental a partir do século VIII. Tal como os outros habitantes do Império Romano, os primeiros cristãos usavam diversos métodos para especificar os anos, inclusive no mesmo documento. Tal redundância tornou-se útil para os historiadores que puderam, assim, elaborar tabelas comparativas de reinados e outros períodos políticos, com dados de crônicas de diferentes regiões, sob os mesmos governantes.


Anno urbis conditae
Outro método de datação, raramente usado, consistia no anno urbis conditae, ou "no ano da fundação da Cidade" (abreviadamente, AUC), sendo "a Cidade" Roma. (Note-se que, apesar de ser uma confusão freqüente, a abreviatura AUC não significa exatamente ab urbe condita, que é o título da História de Roma escrita por Tito Lívio, e que se adoptou para nomear esta era). A data da fundação de Roma era disputada entre os próprios romanos, mas os historiadores modernos adotam, geralmente, a data proposta por Varrão, de 753 a.C..
No início do século V, o historiador ibério Orósio usava a era ab urbe condita. O papa Bonifácio IV, no início do século VII, terá sido o primeiro a utilizar, simultaneamente, esta forma de datação, e o Anno Domini, equivalendo a data de 607 d.C. = 1360 anno urbis conditae.

- continuação do assunto em  Calendário Bíblico - parte 2

Fontes:
Marques, M. N. Origem e Evolução do Nosso Calendário. Observatório Astronômico de Lisboa, 2006; Calendário Hebraico; infoescola; Brasilescola; superdicas-Panizo; Wikipédia; Dicionário Teológico; Dicionário de Português. 

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