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domingo, 6 de outubro de 2013

JEJUM - parte 2

"Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto." Joel 2:12

Leia artigo anterior: JEJUM - parte 1

Tenha mais intimidade com Deus, tenha sede, tenha fome da Presença de Deus!

Se fortaleça com o Jejum!

(com um coração limpo, sem contendas e sem dificuldades de relacionamento com o próximo) 

O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta.

Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar:
“Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?” (Is 58.3a).

E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada:
“Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.” (Is 58.3b,4).

Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.


NO ANTIGO TESTAMENTO
encontramos diferentes propósitos para o jejum:

  • Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm 6.3,4);

  • Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (1 Sm 7.6, Ne 9.11);

  • Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (2 Sm 1.12 e 3.35);

  • Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (2 Cr 20.3);

  • Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed 8.21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et 4.16);

  • Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl 35.13);

  • Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9.3, 10.2,3)


NO NOVO TESTAMENTO
- vejamos o que encontramos:

Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt 17.21);

  • Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc 2.37);

  • Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc 4.1,2);

Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:
  • Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At 13.2);

  • Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);

  • Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At 14.23).

Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (2 Co 6.3-5; 11.23-27).



O renovo do Senhor, a Sua Glória; a Sua Justiça, a Sua Graça, a Sua Presença, o Seu apoio, Sua autoridade, nossa casa amparada por Suas mãos.
Deus conosco!

DIFERENTES FORMAS DE JEJUM
Há diferentes formas de jejuar.
As que encontramos na Bíblia são:

a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.

b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt 4.2).
Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).

c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.
A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

1) Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et 4.16).

2) Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At 9.9).

Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

A DURAÇÃO DO JEJUM
Quanto tempo deve durar um jejum?

A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. 
Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:

  • 1 dia – O jejum do Dia da Expiação

  • 3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);

  • 7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);

  • 14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At 27.33);

  • 21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn 10.3);

  • 40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);

OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex 34.28) e Elias (1 Re 19.8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.
Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec 5.4,5).
É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. 

O JEJUM PROLONGADO
Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc 4.1). Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo; o maior tempo que jejuei (apenas bebendo água) foram 21 dias. Mas cada um desses irmãos confirma ter recebido de Deus uma direção para tal.

Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias). Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero.

Na prática do Jejum  é indispensável:
 
A) Leitura da Palavra  -  Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los

 
B) Oração  -  Jejum sem oração, não é jejum!  Deve-se esta em oração constante! 
E para orarmos, só precisamos de vontade. 
Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa; trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares! 
Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de      sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá. 


C) Estar em Espírito  - É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas            espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não.

“ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”  Sl 51.17 

Fonte:
texto de Luciano P.Subirá - orvalho.com
texto de Pastor Elias R.de Oliveira - vivos
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia Defesa da Fé
Aqui eu Aprendi!

2 comentários:

  1. oi amigo Ismael vim do entre blogs para conhecer seu cantinho, muito abençoado esse cantinho. ja estou te seguindo, venha conhecer o meu blog e se gostar me siga também. http://pontocruzdapri.blogspot.com

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