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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Guerra dos Seis dias

Com uma ação militar fulminante, Israel conseguiu com a Guerra dos Seis Dias derrotar o Egito, a Síria e a Jordânia, além de ocupar parte dos territórios desses países.

Guerra dos Seis Dias foi a guerra mais curta que existiu dentre os conflitos árabes-israelenses. Ocorrida em julho de 1967, ela foi uma ação surpresa realizada pelas forças armadas de Israel contra o Egito, a Síria e a Jordânia.

Conhecida também como Terceira Guerra Árabe-Israelense, a Guerra dos Seis Dias estava envolta em uma escalada de violência verificada entre alguns países do Oriente Médio.

Guerra dos Seis Dias, assim ficou conhecida a guerra que confrontou Israel e os seguintes países árabes:
Egito, Jordânia e Síria, com o apoio do IraqueKuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia. A guerra pelo controle do Canal de Suez tinha deixado uma situação onde outra guerra poderia acontecer a qualquer momento.
Cerca e placa de informação sobre existência de minas terrestres nas Colinas de Golã, colocadas durante a Guerra dos Seis Dias
Cerca e placa de informação sobre existência de minas terrestres nas Colinas de Golã,
colocadas durante a Guerra dos Seis Dias
Israel, que tinha ocupado a península do Sinai (Egito), concordou em retirar suas tropas desde que o Egito deixasse de apoiar as ações da guerrilha que partiam daquela região. Em lugar das tropas de Israel a ONU ficou administrando a península do Sinai.

No entanto o governo egípcio, apoiado pela URSS, continuou ajudando as diferentes facções guerrilheiras que atacavam o estado hebreu. Em maio daquele ano, tanto árabes como israelenses já estavam mobilizando suas tropas. O Egito bloqueou o golfo de Aqaba, rota vital para a navegação de Israel, ato considerado pelo governo israelense como uma agressão.

As hostilidades começaram no dia 5 de junho com um massivo ataque preventivo por parte de Israel que destruiu a capacidade aérea dos países árabes, em três horas a aviação de Israel destruiu a maior parte do arsenal aéreo do Egito, 319 aviões que nem chegaram a decolar. Isto aconteceu depois do estado israelense ter verificado com seus radares a movimentação de tanques e aviões movendo-se em direção à fronteira entre ambos os países. As perdas israelenses somaram apenas 19 aviões.

Assim, as tropas israelenses avançaram por terra rapidamente, ocuparam a Faixa de Gaza e chegaram ao Sinai. Os israelenses avançaram em direção à Síria, ou seja, romperam as defesas árabes tanto pelo sul como pelo norte e, na Faixa de Gaza, as tropas de Israel fizeram cessar o esforço militar que unia egípcios e palestinos. No mesmo dia a Jordânia entra na guerra. Os aviões jordanianos começaram a bombardear as cidades israelenses, especialmente Jerusalém. A reação hebraica foi imediata e contundente: começaram a tomar posições jordanianas perto de Belém e ao sul de Ramallah e bombardearam Amman e Mafraq.

Quando, no dia 10 de junho, os combates cessaram, Israel controlava a totalidade da península do Sinai, a Faixa de Gaza, Cisjordânia (com a totalidade da cidade de Jerusalém) e as estratégicas colinas de Golã, na Síria. Desta forma, Israel tinha conquistado um território quatro vezes maior que o seu em 1.949, e albergava em suas novas fronteiras uma população árabe de 1,5 milhões.

Portão de Zion, em Jerusalém, cravejado de balas usadas durante a Guerra dos Seis Dias
Portão de Zion, em Jerusalém, cravejado de balas usadas durante a Guerra dos Seis dias  






A ONU interviu no conflito conseguindo um cessar-fogo. Porém, Israel não aceitou a devolução dos territórios ocupados dos países vizinhos. Essa postura unilateral resultou anos depois em um novo conflito, a Guerra do Yom Kippur, quando o Egito e a Síria atacaram simultaneamente Israel para retomar as terras ocupadas.

Fonte: Infoescola; Brasilescola

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