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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Entretenimento nas Igrejas

Recentemente acompanhei a noticia sobre "desabafo" de uma cantora evangélica (gospel) que declarou, durante um evento que está cansada de querer ministrar para as pessoas que só querem "tirar o pé do chão".
Entendo que isso é válido mas, venhamos e convenhamos, os cantores (alguns) continuarão recebendo seus caches para "honrar" seus compromissos com os eventos e com as igrejas!
Muitos apreciam este tipo de entretenimento (participação de famosos cantores gospel) e vão às igrejas só para vê-los, e na euforia, me perdoem pela palavra, só entram na Casa do Senhor, na Casa de Oração, somente aquele dia, nos demais dias do ano simplesmente "desaparecem". Não há conversão!

Realmente precisamos de Ministros da Palavra de Deus!

Palavra que nos faça enxergar o pecado que tanto nos quer separar de Deus.
Palavra que venha remover o mal de nossa carne.


Charles Haddon Spurgeon

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos, em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15). Isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres (Efésios 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciaram entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fezê-los? Os concertos de música não têm um rol de mártires.

Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? Vós sois o sal, não o docinho, algo que o mundo desprezará.  Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor. Deixa aos  mortos o sepultar os próprios mortos (Lucas 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!

Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo atrás do povo dizendo: Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!

Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou divertí-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos! Qualquer coisa que tinha a aparência do mal de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso de recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles transformaram o mundo. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.

Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada, de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Belvedere - E.A.G

Aqui eu Aprendi!
Que o Evangelho seja pregado com ousadia no falar (ver Atos 17), com sabedoria de Deus e total ajuda do Espírito Santo.

Louvor a Deus é maravilhoso, que possamos sentir o abraço de Jesus ao ouvir louvores inspirados, que possamos chorar, nos alegrar, que possamos entronizar o Senhor através dos louvores, que possamos "ouvir" Deus falar através dos louvores, que possamos ver as mãos de Deus operando, mas nada disso substitui a Mensagem da Cruz.
Com equilíbrio nos cheguemos a Deus pois nada substitui as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça. (II Timóteo 3 15-16)

A Palavra deve prevalecer e ser a essência para o Cristão. Quanto ao mais irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4.8)

Pela Palavra vem a  seguida de Arrependimento e Transformação de vida!

O reino de Deus necessita de cantores sim, mas muito mais de Pregadores, Semeadores cheios do Espírito Santo que manejam bem a Palavra... (II Timóteo 2)

Não sou contra eventos ou cantores (também louvo a Deus), somos livres para Adorar a Deus, não sofremos perseguições como sofreram os Apóstolos, a opressão era agressiva, eram mortos, presos, não havia ambiente para promoverem eventos, festas gospel, mas atualmente a "ganância" está maior que o desejo de se "ministrar para as pessoas".

Fonte: Belverede - http://belverede.blogspot.com.br 
Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Os Dez Mandamentos versus Os Dias Atuais

O texto de Reflexão que compartilho com os amados leitores, visa "lembrar" o que hoje em dia parece estar esquecido. Parece que não existe mais! Parece que apagaram de nossos livros e, especialmente de nossas mentes! (ou estão querendo apagar!)

A Idolatria está demais!
O egoismo, a falsidade, a inveja, a ganancia, o engano, a perversidade estão abusivos!
A mentira "perturbadora"!
O Amor em falta, "esfriando"!
A empatia, "sumiu"!
A violência, "um cotidiano"!
Pessoas apropriando-se daquilo que não é seu; "sem remorso"!
A cobiça; "um desejando, com tamanha avidez, o que o outro possui"!
A sodomia invadindo os ambientes "todos"!
A infidelidade conjugal "legalizada"!
Os relacionamentos sexuais desregrados "promíscuo"!
O desrespeito; filhos com os pais/pais com os filhos "maus-tratos; falta de atenção"!
Lutas pelo poder; "desenfreada"! Um verdadeiro "Mortal Kombat" em cada esquina!
O Orgulho "uma profunda doença"!
As sátiras com o nome de Deus "ironias absurdas"!

E a Adoração?
A Adoração se transformando em "louvorzão - sai do chão"!

Jesus! Socorro!...
Realmente não sou deste mundo! Nos dê Sua graça para podermos, com ousadia, transmitir a Tua mensagem, tudo o que o Pai lhe deu. Espírito Santo nos capacite!

De certo que, os cristãos não estão "subordinados" à Lei conforme o Apostolo Paulo descreve em sua Epístola aos Gálatas (3:23-24). O escrito da dívida foi removido inteiramente na cruz, pois Jesus cumpriu aquela Lei (Colossenses 2:14). Jesus Cristo o Mediador da Nova Aliança (Hebreus 8:6-13; 9:15-17).

Mas.... não "desprezemos" as palavras do Pai!


Aqui eu Aprendi!
O bom conselho do nosso querido pai nunca sai de nossas mentes, sempre lembraremos e respeitaremos, isso falo com lagrimas nos olhos ao lembrar de meu amado pai Sr.Geraldo (25/03/1938-12/05/2013). Suas palavras e conselhos sempre são, e serão lembrados. Com amor são repassados aos netos (geração/geração) para que sigam e tenham boa orientação.
Efésios 6 2-3 "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra." 
Pai sempre seguirei teus passos!

Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?


Texto de Reflexão: Mandamentos

É preciso reconhecer a abrangência e a atualidade dos Dez Mandamentos, listados no texto de Ex. 20.1-17. Eles não foram abolidos; ainda são importantes e necessários. No Sermão do Monte (Mt 5 – 7) Jesus falou sobre a necessidade de aplica-los em nossa vida, lembrando a profundidade de cada um deles. Por exemplo, a proibição de matar não se restringe ao assassinato propriamente dito, pois quem fica irado com alguém ou o insulta com ódio já deixou de cumprir esse mandamento (Mt 5. 21 a 22).

É importante saber que a lei de Deus expressa nos mandamentos sempre foi algo bom para o ser humano. Seu propósito é apontar a direção necessária e fornecer  as condições para uma vida equilibrada. Assim, não devemos considerar os mandamentos como um fardo pesado. Eles existem para tornar nossa vida melhor. Quantos problemas há no mundo porque o homem esquece o criador e se afasta daquilo que a Lei de Deus ordena?

Se quisermos aproximar-nos de Deus, precisamos conhecer e praticar  aquilo que ele ordena. Somente assim seremos realmente felizes e bem-sucedidos. Para Israel, isso ficou bem claro em Dt. 4. 40: “Obedeçam aos meus decretos e mandamentos que hoje lhes ordeno, para que tudo vá bem com vocês  e com seus descendentes, e para que vivam muito tempo na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá  para sempre”. Que promessa maravilhosa!

A Bíblia ensina o caminho em que devemos andar. Isso inclui os Dez Mandamentos, que são resumidos por Jesus no Grande Mandamento: Amar o Senhor acima de tudo e o nosso  próximo como a nós mesmos (Mt 22.37-39). Analise sua vida e tome cuidado de não chamar o mal de bem e o bem de mal. Observar os mandamentos de Deus é a direção certa para o caminho de quem deseja agradá-lo. HSG

Fonte: Pão Diário / Atitude de Aprendiz Pedagoga e Palestrante Sulamita Macêdo

Sugestão de Leitura: Os Dez mandamentos

"Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele;" I João 2 4-5

Aqui eu Aprendi!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Jó - "Um Homem chamado Jó"

“Nota o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz" Salmo 37.37
Este post é resultado de um estudo e, em especial, atendendo o pedido de um grande amigo em Cristo, irmão Tony Oliveira de BH (grande abraço meu amigo).
Aqui eu Aprendi!

Quem era esse homem chamado Jó!

Personalidade central do Livro de Jó. Foi notado por sua perseverança (Tg 5.11) e fé inabalável em Deus, apesar de seu sofrimento e momentos de frustração e duvida. Todos os fatos conhecidos a respeito de Jó estão contidos no livro do Antigo Testamento que tem o seu nome. É descrito como “homem na terra Uz” (Jó 1.1) e como “o maior de todos os do Oriente” (Jó 1.3). Uz é provavelmente o nome de uma região em Edom (Jr 25.20; Lm 4.21).

Jó foi considerado pelo próprio Deus como um dos três homens mais piedosos de todos os tempos (Ez 14.14). Não é sem razão que, em hebraico, encerre o seu nome um significado tão amoroso: Voltado para Deus! 

Dois autores sagrados comprovam a historicidade: Ezequiel e Tiago (Ez 14.20; Tg 5.11). Laboram em grave erro, portanto, os teólogos liberais que dizem não passar o patriarca de uma mera ficção literária. As evidencias Bíblicas e históricas atestam ter existido, de fato, o homem que se tornou conhecido, universalmente, como o mais perfeito sinônimo de paciência. Além das passagens supracitadas, que afiançam o fato de ser Jó um personagem histórico e real, temos o indubitável testemunho do próprio Deus.

Alerta-se ao fato de que não podemos confundir os personagens do Livro de Jó com os homônimos que aparecem em algumas genealogias bíblicas. Há também os que supõem ter sido Jó procedente da Tribo de Issacar (Gn 46.13). (Issacar o nono filho de Jacó e o quinto de Leia. ver Gn 30:17-18).

Jó viveu num tempo em que a longevidade humana era ainda prevalecente. Depois de todas as tribulações, teve o patriarca uma sobrevida de 140 anos (Jó 42.16). Infere-se, pois, haja sido de aproximadamente 200 anos a sua idade ao falecer.

Como o Livro de Jó não faz qualquer menção aos pais da nação israelita nem à destruição de Sodoma e Gomorra, depreende-se tenha Jó vivido numa época anterior à do patriarca Abraão, entre os séculos XXV a XXIII antes de Cristo. Por conseguinte, Jó nasceu depois do dilúvio, do qual faz referencia (Jó 22.16), e antes dos primeiros ancestrais do povo judeu.

Sendo um homem prospero, Jó tinha 7 mil ovelhas, 3 mil camelos, 500 juntas de bois e 500 jumentas; uma grande família, de sete filhos e três filhas. Além disso, Jó era “homem integro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1)


A Terra de Uz
O antigo reino
de Edom, às vezes
identificado como Uz,
é aproximadamente
a área escurecida.
Localizada no Norte da Arábia, a terra de Uz ficava na confluência de varias rotas importantes. E isso facilitou tanto as incursões dos sabeus e caldeus às propriedades de Jó, como o rápido deslocamento de seus amigos quando "combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo (Jó 2.11). Embora proviessem Zofar, Bildade e Elifaz de diferentes lugares, não tiveram dificuldades em chegar a Uz.

(A terra de Uz, segundo alguns comentaristas bíblicos, seria uma região provavelmente localizada ao noroeste de Israel entre a cidade de Damasco e o rio Eufrates. Melhor ficar com a localização dada pelo Profeta Jeremias que identifica a terra de Uz com o reino de Edom, aproximadamente na área da moderna Jordânia sudoeste e sul de Israel. "Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz" Lm 4:21)


Livro de Jó
Título do Livro: O Livro de Jó foi assim chamado em homenagem a seu herói, e não devido ao seu autor, embora Jó possa ter registrado nele muitos detalhes de sua vida.

Tema do Livro: O Livro mostra por que o justo sofre. Jó um homem descrito como perfeito, é despojado de riqueza, dos filhos e da saúde. Sofre estas aflições com paciência.

Autoria: O autor do Livro de Jó é desconhecido. Acredita-se que Eliú pode tê-lo escrito (ver Jó 32:16) Alguns Escritores, Historiadores antigos, Teólogos e antigas traduções dão autoria do Livro a Moisés.

Período: dos Patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó)

Livro do Antigo Testamento, escrito em forma de poema dramático, que trata de diversas questões antigas, dentre as quais, o sofrimento do justo. O Livro tem o nome da figura principal no poema, o Patriarca Jó. Uma vez que Jó lida com varias questões de nível universal, é classificado como um dos livros de sabedoria do Antigo Testamento. Outros livros dessa categoria incluem Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.


Estrutura do Livro
Jó começa com dois capítulos introdutórios, na forma de uma narrativa ou prólogo, que estabelece o cenário para o restante do livro. Os capítulos 3 a 37 constituem a parte principal do conjunto. Tais capítulos são poemas na forma de diálogos dramáticos entre Jó e seus amigos.

Quatro capítulos adicionais que contêm a resposta de Deus aos seus argumentos também são escritos de modo poético. O livro finaliza com uma narrativa ou epílogo (42.7-17) sobre o que aconteceu a Jó após o término das discussões.

O formato prólogo-parte principal-epílogo era usado com freqüência nos textos do mundo antigo. O autor do Livro de Jó foi um artífice literário que sabia como trabalhar com as palavras em estilo dramático de modo a tornar compreendida sua mensagem.

A narrativa de Jó começa com uma breve descrição desse homem, seus bens e sua família. “Integro e reto” (Jó 1.1), Jó possuía milhares de ovelhas, camelos, bois e jumentas. Além disso, tinha sete filhos e três filhas. Em termos gerais, Jó era considerado um homem rico para a cultura tribal do mundo antigo. No entanto, Satanás insiste que a integridade desse homem nunca havia sido testada. Acusa Jó de servir a Deus somente porque este o protegia e o fazia próspero. Deus, então, concede permissão para que o teste tenha inicio.

Rapidamente, os filhos e filhas de Jó são mortos e todos os seus rebanhos são levados por seus inimigos. Finalmente, o próprio Jó é tomado de uma doença de pele terrível. Em sua tristeza, ele se senta sobre a cinza, raspando suas feridas com um pedaço de caco, enquanto lamenta seu infortúnio. É quando surgem três amigos de Jó – Elifaz, Bildade e Zofar – para condoerem-se com ele e para oferecer conforto.
Mas em vez de confortarem Jó, os amigos iniciam longos discursos e debates filosóficos para mostrar a Jó o motivo de seu sofrimento. Sua linha de pensamento segue a perspectiva geralmente aceita de sua época – que a desgraça é sempre enviada por Deus como punição pelo pecado.
Jó argumenta, de modo incisivo, ser um homem integro que não havia feito nada para merecer tal tratamento de Deus.

Finalmente, depois de todos terem debatido a questão com minúcias e não terem chegado a uma conclusão satisfatória, o próprio Deus fala por meio de um redemoinho de vento (38.1; 40.6). Não entra na discussão a respeito dos motivos que levam um justo ao sofrimento, mas revela-se como Deus Poderoso e Onisciente. Sua mensagem a Jó é que Deus não precisa explicar ou justificar Suas atitudes. Ele é Soberano, Todo-Poderoso e sempre faz o que é certo. Seus caminhos podem estar além do entendimento humano.

Jó é humilhado com efusão do poder de Deus e aprende a confiar, mesmo quando não é capaz de entender. Tal fato o conduz à sua grande afirmação de fé: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (42.5).

O Livro termina com o nascimento de mais filhos e filhas e a ascensão de Jó a uma posição de maior riqueza e notoriedade. Jó viveu os anos que lhe foram acrescentados feliz e satisfeito: “Então, morreu Jó, velho e farto de dias” (42.17).


Autoria e Data
Não se sabe quem foi o autor do Livro de Jó. Alguns estudiosos crêem que pode ter sido escrito por Moisés. Outros sugerem que o próprio Patriarca Jó tenha escrito o relato de suas experiências. Mas essas teorias não apresentam evidencias concretas que as apoie. A única declaração que pode ser feita com certeza é a de que o livro foi escrito por um autor desconhecido.
A data exata de quando foi escrito é ainda um mistério. Alguns pensam que o autor o tenha escrito no fim do segundo século a.C. Outros insistem que deve ter sido em torno de 450 a.C., após a volta dos judeus do cativeiro da Babilônia. No entanto, muitos estudiosos conservadores atribuem à escrita do livro à época do rei Salomão, em aproximadamente 950 a.C. Evidencias históricas favorecem essa data, visto ter sido esta a era de ouro da literatura de Sabedoria da Bíblia.


Contexto Histórico
Os eventos descritos no livro de Jó devem ter ocorrido muitos séculos antes de terem sido finalmente escritos. Jó deve ter vivido durante a época do Patriarca Abraão, em 2000 a.C., aproximadamente. Assim como Abraão, a riqueza de Jó foi medida em rebanhos e manadas. Ao modo patriarcal, os filhos casados de Jó faziam parte de sua casa, morando em tendas separadas, mas sujeitos à sua liderança no clã familiar.

A historia de Jó e seus infortúnios foi provavelmente transmitida oralmente, de geração a geração por centenas de anos. Finalmente, foi escrita por um (inspirado) escritor, assegurando, assim, sua preservação para as futuras gerações.


Contribuição Teológica
O livro de Jó ensina-nos a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Quando sofremos, é geralmente inútil tentar entender os motivos causadores da adversidade. Por vezes, o reto (justo) sofre sem saber a razão; por isso, é importante aprender a confiar em Deus constantemente.

Essa obra-prima também mostra claramente que Deus não está preso ao seu mundo, ao seu povo e à nossa compreensão quanto à Sua natureza divina. Deus é livre; submete-se apenas à Sua própria vontade. Não está vinculado ao nosso entendimento ou à falta dele. Jó também entendeu que Deus é um Deus de grande poder e majestade. Quando consideramos Sua grandeza, percebemos a nossa pequenez. Assim como Jó, devemos curvar-nos em humilde submissão.

O Livro de Jó também ensina que Deus é bom, justo e honesto em sua conduta. Ele restaurou a riqueza de Jó e deu-lhe ainda mais do que imaginava. Deus sempre substitui as trevas da nossa existência com a luz de Sua presença quando permanecemos fieis a Ele.


Considerações Especiais
As seções de dialogo do Livro de Jó são escritas em forma poética. Grandes verdades são normalmente expressas em linguagem literária. Tais verdades fazem valer a leitura, por vezes, reflexiva e lenta para a compreensão de seu significado. Sendo assim, a arte desse livro frequentemente desafia nossa compreensão. É por esse motivo que a recorrência ao texto se faz necessária.


SUBSÍDIOS - Aqui eu Aprendi!
Jó um homem de boa posição social
Embora não fosse rei, era ele tratado como nobre (Jó 29.8). Seu elevado padrão de vida espiritual era conhecido em toda aquela região.

Jó um exemplar Pai de Família
Era um homem que se preocupava com o bem estar espiritual de seu lar. Todas as vezes que seus filhos reuniam-se para se banquetearem, levantava-se ele, de madrugada, para interceder e fazer sacrifícios por eles diante de Deus. Temia que seus sete filhos e três filhas, seduzidos já pelo vinho, ou já embaídos pela euforia dos festins, viessem a blasfemar do Todo-Poderoso (Jó 1.5) 

O Patriarca Jó acreditava firmemente em:
a- O Deus Único e Verdadeiro a quem, por 31 vezes, chama de Todo-Poderoso (Jó 5.17)
b- A soberania divina (Jó 1.21; 42.2)
c- O glorioso advento do Cristo; "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25)
d- Justificação pela fé. Este postulado acha-se implícito na pergunta: "Como se justificaria o homem para com Deus?" (Jó 9.2)

Profundamente reflexivo, Jó foi um teólogo de raríssimos pendores; buscava sempre aprofundar-se no conhecimento divino. O seu livro traz ensinos dos mais profundos sobre a vida cristã em geral.

A Integridade de Jó
Exige o Todo-Poderoso sejam perfeitamente íntegros os seus filhos (Pv 14.2). Do justo Abel ao amoroso João, todos os santos homens da Bíblia porfiaram em cultivar um elevadíssimo caráter. Através de suas obras de justiça, mostraram eles que o homem de Deus tem de ser a maior referencia moral numa sociedade que faz do maligno (Hb 11.32,33).
Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, integridade é uma palavra que comporta os seguintes significados: inteireza, retidão, imparcialidade, inocência e pureza.

Os amigos de Jó
O rico não precisa de esforço para ter amigos; eles simplesmente aparecem (Pv 14.20)

Vejamos alguns pontos que resumem os discursos dos amigos de Jó:
  1. Afirmam que o sofrimento é o resultado do pecado.
  2. A medida da aflição indica o grau do pecado. Argumentam que sendo Jó homem que mais sofria, deve ser ele maior pecador.
  3. Dizem a Jó que se ele arrepender-se de seus pecados, Deus restaurar-lhe-á a saúde.
  4. Admitem que algumas vezes os ímpios prosperam, mas dizem que esta prosperidade é transitória.
A resposta de Jó aos seus amigos:
  1. Jó afirma que é possível o justo ser afligido. Considera uma crueldade da parte de seus amigos acusarem-no de pecado por causa de suas aflições.
  2. Jó crê ser nosso dever adorar a Deus embora estejamos sofrendo calamidades não merecidas, quando em angustia, proferem queixas contra Deus.
Vejamos o discurso de Eliú, filho de Baraquel, o Buzita (Jó 32-6)
Em resumo, disse a Jó que fez mal em gloriar-se da sua integridade (33:8-13), e de fazer parecer que Deus lhe dava recompensa. Deus não é devedor de ninguém (35:7), por mais justo que seja Jó, não tem o direito de exigir nada de Deus.

Admite que as calamidades são castigos pelos pecados cometidos. Se o fim da aflição for (achado) e a falta reconhecida pelo aflito, Deus o abençoara (33:14-33).

A Restauração de Jó (38:1-42)
Deus fala com Jó somente para iniciar a discussão. Ele não discute com ele mas lhe mostra revelações das mais eficientes.
Primeiro desafia a Jó o erro de questionar o Todo-Poderoso. Nos capítulos 38,39, Deus desafia a capacidade de Jó para julgar, como se este estivesse direta e pessoalmente familiarizado com todas as coisas desde o principio delas. Isso faz calar Jó. Deus então revela a Jó Sua surpreendente habilidade em criar, e governar de uma maneira benévola os monstros do mundo antigo, o Leviatã (41), o Crocodilo, etc.

Jó reconhece a Soberania de Deus...
“Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.” (42:2)

“Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.” (42.5)

“Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.” (42.6)

Intercessão e Restauração
O Senhor dirige-se, neste momento, aos três amigos de Jó, e gravemente os repreende.
"Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó."

O Sacerdócio
Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria Jó, naquele momento; atuar como Sacerdote daqueles que muito o feriram com suas palavras. Que incrível semelhança com o Senhor Jesus Cristo! Nosso Salvador, embora tenha sido retratado pelo Profeta Isaías como alguém desprovido de parecer e formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2,3,12).
Se este retrato que o Profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo Salvador faz Davi: "Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo" Salmo 22.6?  


É a Adoração o ponto central do Cristianismo.

"Adorai ao Senhor vestidos de trajes santos; tremei diante dele, todos os habitantes da terra." Salmo 96.9 

Jó rompe o silencio em adoração e humilhação perante Deus. Confessa que havia aprendido teoricamente antes de receber a certeza da sabedoria divina, agora para ele é realidade.

“Eis que chamamos bem-aventurados os que suportam aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.” Tiago 5:11

A fé de Jó triunfou sobre todas as adversidades!

A restauração na Intercessão
Muitos crentes não são restaurados, porque, embora orem muito por si mesmos, não intercedem diante de Deus pelos outros. Tinha Jó um amor tão altruísta e de tal forma sacrificial que, ao invés de orar por si, pôs-se a clamar em favor de seus amigos. (42.10)
e... O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía. "Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.”

Jó Abençoado - Final Feliz
E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter: 14 mil ovelhas, 6 mil camelos, mil juntas de bois mil jumentas. Também teve sete filhos e três filhas.
“E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque. E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.”

Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração. Então morreu Jó “velho e farto de dias” (Jó 42.12-13; 16-17).

Jó é um modelo de integridade espiritual – pessoa que mantém segura sua fé, sem compreender a razão por trás do sofrimento. Serve como testemunho contínuo da possibilidade de uma fé autentica em Deus mesmo em circunstâncias das mais adversas.

A Restauração Histórica
O Homem que fora tão caluniado por Satanás, tão incompreendido pela esposa e tão acusado pelos amigos, entra agora para uma exclusivíssima galeria; é posto entre os três mais piedosos homens de todos os tempos: "Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Deus, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça" (Ez 14.20). Pode haver maior honra do que esta?

Conforte-se na história de Jó!
Se as suas angustias são grandes, maiores ser-lhe-ão as consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Sua história também terá um final feliz.

Querido irmão(ã), não nos esqueça em suas orações: "Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo" Cl 4.3

A Deus toda a Glória! Aleluia!


Fonte: Dicionario Ilustrado da Bíblia-Vida Nova; Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia Defesa da Fé; Lições Bíblicas CPAD-O sofrimento do Justo edição 2003 1ºtrimestre; Wikipédia; Dicionario da Língua Portuguesa. 


"Há esperança para a árvore... ainda que esteja morta, cortada, seca, sem vida,
 ...ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova” Jó 14.7-9

O inverno passou a primavera chegou!

Sugestão de leitura: A Poesia no Antigo e no Novo Testamento
Aqui eu Aprendi!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Salmo 105

As Obras de Deus na História do Povo Escolhido

Este Salmo deve ser estudado junto com o Salmo 106.

Os primeiros 15 versos do Salmo 105, e os últimos 2 versos do 106 se encontram na celebração da chegada da arca a Jerusalém (1 Crônicas 16)

"Dai graças ao Senhor; invocai o seu nome; fazei conhecidos os seus feitos entre os povos."

Este salmo histórico foi evidentemente composto pelo Rei Davi, porque os primeiros quinze versos foram usados como um hino quando foi carregada a arca da casa de Obede-Edom. (ver ICr 16)
Os primeiros versos são cheios de alegre louvor, e convocam o povo para exaltar ao Senhor, Sl 105.1-7 (Ele é o Senhor nosso Deus; os seus juízos estão em toda a terra); depois os primeiros dias da nação infante são descritos (Sl 105.8-15); a ida ao Egito (Sl 105.16-23); a saída de lá com o braço estendido do Senhor (Sl 105.24-38); a viajem através do deserto e a entrada em Canaã (Sl 105.39-45). 

"Foi nesse mesmo dia que Davi, pela primeira vez, ordenou que pelo ministério de Asafe e de seus irmãos se dessem ações de graças ao Senhor, nestes termos: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome; fazei conhecidos entre os povos os seus feitos. Cantai-lhe, salmodiai-lhe, falai de todas as suas obras maravilhosas." 

O texto de 1Crônicas 16.8-22 é praticamente idêntico ao Salmo 105.1-15 – os salmos 96 e 106 parecem ter sido compostos na mesma ocasião (Sl 96.1b-13a cf. 1Cr 16.23-33; Sl 106.1b,47,48 cf. 1Cr 16.34-36). Sabendo que um dos piores castigos impostos pelo Senhor foi a perda da arca para os filisteus (1Sm 5.1-12) e seu retorno parcial a Israel (1Sm 6.1 – 7.1), a volta da arca ao culto israelita era uma bênção de natureza magnífica. Mesmo parecendo que esse dia nunca chegaria, o salmista olha para o passado, demonstra a mesma confiança nos feitos divinos e cita as maravilhas que o Senhor já havia feito ao seu povo (versos.1-6) – há uma ênfase nos feitos de Deus (versos.1,2,5) por meio das expressões “seus feitos” (‘alîlôtayw), “seus atos maravilhosos” (nifle’ôtayw) e “seus milagres” (moftayw). Assim, tais feitos maravilhosos demonstravam para o salmista e para seus irmãos que o Senhor, cujo poder e bondade ficaram patentes no passado, voltaria a beneficiá-los e cumpriria todas as promessas que fez – o retorno da arca era um desses benefícios.


Salmo 105 mostra a fidelidade de Deus nas grandes obras feitas a favor do povo de Israel, traçando a história desde as promessas aos Patriarcas. 

Salmo 106 fala de vários acontecimentos no mesmo período, mas frisa a infidelidade e a ingratidão do próprio povo. Embora abençoado por Deus, Israel não foi obediente.



SALMO 105
1-4 O Salmo começa, como muitos outros, com um convite ao louvor. Este enfatiza as obras de Deus e a importância de buscar sempre a presença do Senhor

5-11 As promessas aos Patriarcas. Deus fez uma promessa especial de dar aos descendentes de Abraão a terra de Canaã. A mesma promessa foi repetida a Abraão (Gênesis 12:1-3; 15:12-21; 17:4-8), a Isaque (Gênesis 26:1-5) e a Jacó (Gênesis 28:13-15; 35:10-12).

12-15 Deus protegeu a família de Abraão, mesmo quando era uma pequena família de peregrinos

16-25 A família da promessa desceu ao Egito. Deus causou uma grande fome na terra (Gênesis 41:54 em diante), mas já começou os seus preparativos para isso décadas antes. Enviou José na frente. Ele foi como escravo ficou preso, e chegou a governar o Egito (Gênesis 37-41). Jacó (Israel) e sua família desceram ao Egito (Gênesis 46-47). Lá, Deus fez com que eles se multiplicassem (Êxodo 1). Os egípcios os odiaram, e começaram a maltratá-los (Êxodo 1:8-14)

26-36 Deus usou Moisés e Arão para mostrar seu poder sobre os egípcios. Por meio deles, realizou grandes sinais no Egito (Êxodo 2-12). Aqui o Salmista menciona, especificamente, 8 das 10 pragas:
01º - Água em sangue (verso 29; Êxodo 7:14-25)
02º - Rãs (verso 30; Êxodo 8:1-15)
03º - Piolhos (verso 31; Êxodo 8:16-19)
04º - Moscas (verso 31: Êxodo 8:20-32)
07º - Saraiva (verso 32; Êxodo 9:13-35)
08º - Gafanhotos (verso 34; Êxodo 10:1-20)
09º - Escuridão (verso 28; Êxodo 10:21-23 até 29)
10º - Morte dos primogênitos (verso 36; Êxodo 12:29-36)

37-39 A saída do Egito (Êxodo 12 14-17). Deus libertou o povo da escravidão (Êxodo 12 35-36), e os guiou com a coluna de nuvem e de fogo (Êxodo 13:21-22).

40-43 No deserto, Deus sustentou os israelitas, lhes dando pão do céu (Êxodo 16:1-10), codornizes (Êxodo 16:11-21), e água de uma rocha (Êxodo 17:1-7). Ele não esqueceu a sua aliança com Abraão.

44-45 Deus lhes deu vitória sobre as nações para tomarem posse da terra (veja o livro de Josué). Ele queria um povo obediente

Obediência a Deus é o plano de suas misericórdias a nós.


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia Defesa da Fé; Estudos da Bíblia.net; CBLibrary.net; IBR.org

Aqui eu Aprendi!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Assembleia na Carpintaria

Não cabe ao exercício da Obra de Deus o individualismo!

Quão maravilhoso é podermos ser uteis na obra de Deus, saiba que você é muito importante na Obra do Senhor e Ele conta contigo!
...mas cada um saiba respeitar o seu próximo!

Reflexão: Assembléia na Carpintaria
Conta-se que certa vez em uma carpintaria, ocorreu uma estranha assembléia. Foi uma reunião de grupo de ferramentas para acertar as diferenças.

O martelo assumiu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
O motivo? Fazia demasiado barulho; além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir fazer alguma coisa.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho!
Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso e o serrote e outras ferramentas. Após algumas horas de trabalho uma rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então uma verdadeira equipe, feliz, unida, capaz de produzir móveis finos, de excelente qualidade.
Autor desconhecido
texto "adaptado" de domínio publico

Você já parou para analisar o que você é na equipe?  Qual instrumento?
Já se questionou: Será que estou desempenhando bem o meu "papel" "chamado" "ministério" "vocação"?
Será que o narrado em Atos capitulo 8 versículos 26 ao 40 não lhe diz o quanto precisamos "deixar" Deus nos usar como instrumento dEle!
Não houve impedimentos por parte de Filipe para Evangelizar e cumprir o "chamado", a "missão".

Por muitas vezes, olhamos para nós mesmos e não percebemos o quanto somos valiosos nas mãos do Senhor! Como Ele nos usa em Sua Obra!

Mas uma coisa é certa; precisamos ter cuidado com as atitudes altivas!
Havia um homem que se considerava "o maior", "o mais importante", mas ao ter um verdadeiro encontro com Deus, percebeu sua fragilidade e sua dependência.
Foi necessário desbastar a madeira para aparecer a perfeita peça.
Ao ouvir a voz do Filho de Deus caiu por terra e assim atendeu ao chamado do Senhor.
Aquele que se considerava grande passou a ser realmente ingente mas, nas mãos de Deus!
"Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel;" Atos 9:15


Você é um instrumento poderoso nas mãos de Deus!
Aprenda com a situação e "aceite o teu chamado", (não entre em discussões) coloque-se na posição de "vaso escolhido". Você foi chamado para Pregar o Evangelho e levar o nome do Senhor Jesus a todos os confins desta terra, esta é a Grande Obra! Este é o maravilhoso trabalho fino e excelente!

Deus salvou e nos chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos (II Timóteo 1:9)
"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um.
Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros." Romanos 12 3-5

Somos um só corpo mas Cristo a cabeça!
"...como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo." Efésios 5:23 

"...Ele (Jesus) é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência," 
Colossenses 1:18 
Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros.

Somos membros deste corpo, cada um com sua função! não queria ser nariz se tu és a orelha! Não queiras ser os pés se tu és as mãos! e não pense em retirar (excluir) nenhum dos membros do corpo pois cada um tem seu propósito (lembra! todos serão usados pelo Carpinteiro).

Evite as discussões, fuja das contendas, das conversas tolas (Ef 5:4), entenda seu irmão em Cristo e ajude-o!
"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." Pv 15:1

Considere o conselho do Apóstolo Paulo para o jovem Timóteo; "Lembra-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, senão para subverter os ouvintes." II Timóteo 2:14

Você, "vaso de Deus" execute seu chamado com sabedoria e eficácia. Não fique "olhando" para os outros instrumentos da carpintaria e deixando a inveja penetrar na harmonia do local.
Fomos escolhidos por Deus e cada um foi criado para Sua glória! Atos 17:28
"De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria." Romanos 12 6-8

Lembre-se, somos despenseiros e não donos da obra de Deus.
"Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel." 1 Corintios 4 1-2

Somos mordomos, para administrar com sabedoria aquilo que não é nosso! 
"Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe.
Pelo que, se eu aí for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja.
Amado, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus." III João 1 9-11

Ninguém pode fazer a obra de Deus sozinho.
Independente ser membro da Igreja ou esteja em alguma posição eclesiástica, precisamos auxiliar uns aos outros e, todos nós, sermos socorridos por Deus.

Quando surgir alguma necessidade de "assembléia" saibamos conduzir com diligência, mansidão, ouvindo cada opinião, respeitando cada deficiência, elogiando cada acerto, evitando o sofrimento da obra e assim aprimorando o crescimento da Igreja.

Que o Espírito Santo possa falar ao seu coração (Jo 16:13; Ap 2:7) com esta reflexão, mas antes de encerrar, deixo mais uma recomendação: não esqueça do serrote! 

Este instrumento também é muito valioso na carpintaria. 
Usado com sabedoria ele (serrote) acerta todas as madeiras e as mantem na medida correta, retira o que está excedendo o limite!

O serrote é um instrumento de trabalho muito importante para remover as apostasias, heresias, divisões, discórdias, soberbas e o mundanismo de dentro das congregações.
Infelizmente muitos estão deixando o serrote encher-se de ferrugem!

do amigo em Cristo
Pastor Ismael
Aqui eu Aprendi!
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