Membros / Amigos

Conheça mais de nossas Postagens

Research - Digite uma palavra ou assunto e Pesquise aqui no Blog

sábado, 11 de abril de 2015

O nascimento de Jesus - Jesus o Homem Perfeito

E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” Lucas 2.7 


O evangelista, doutor Lucas, o médico amado, escreveu a história do nascimento de Jesus Cristo, paralelamente, a de João Batista. Podemos chamar de histórias dos nascimentos dos dois meninos, pois, em primeiro lugar, Lucas apresenta os anúncios do nascimento de João Batista e de Jesus Cristo (Lc 1.5-25, cf. w.26-38); depois, a visita de Maria a Isabel (Lc 1.39-45); o cântico de Maria e a informação de que ela passara três meses na casa de sua prima Isabel (Lc 1.46-56); em seguida, a narrativa do nascimento de João Batista (Lc 1.57-66); o cântico de Zacarias, seu pai (Lc 1.67-80); depois, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo (Lc 2.1-7); logo mais, a chegada dos pastores de Belém (Lc 2.8-20); em seguida, a circuncisão e a apresentação de Jesus no Templo (Lc 2.21-24); a alegria de Simeão e da profetisa Ana com o nascimento do Salvador (Lc 2.25-38); e o encontro de Jesus com os doutores da Lei, no Templo, aos doze anos de idade (Lc 2.39-52).

Nas seções narrativas dos anúncios natalícios sobre Jesus Cristo e João Batista, e de seus respectivos nascimentos, os grandes hinos presentes na narrativa lucana tomou um vulto grandioso na História da Igreja: o Magnificat, cântico de Maria exaltando a Deus pelas suas obras (1.46-55); o Benedictus, o cântico de Zacarias quando bendiz o Deus de Israel e profetiza sobre o ministério de João Batista (1.68-79).

As narrativas dos nascimentos de Jesus e de João têm o objetivo de deixar claro, desde o início da obra evangélica, a importância suprema da pessoa Jesus Cristo. Enquanto João tinha pai e mãe, e fora fruto do relacionamento entre Zacarias e Isabel, a narrativa igualmente deixa clara que a mãe de Jesus, Maria, não conheceu homem algum. E que o Filho de Deus fora concebido no ventre de Maria pela obra do Espírito Santo.

No Benedictus, o cântico de Zacarias, João Batista foi profetizado como o precursor do Messias, Jesus, o Salvador do Mundo. O grande profeta foi reconhecido pelo povo e por Herodes. João Batista descortinou o caminho do Filho de Deus para o arrependimento do povo, após apresentá-lo a fim de que esse povo reconhecesse o Filho de Deus, o desejado entre as nações.
É importante que o estudante da Bíblia compreenda a forma como as narrativas do Evangelho de Lucas estão estruturadas, pois ela apresenta uma estrutura que faz sentido na forma como Jesus Cristo é apresentado a partir do capítulo 3 do Evangelho.
Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 62.

Deus revelou seu amor à humanidade ao enviar a este mundo o seu filho Jesus.

COMENTÁRIO
Na lição de hoje estudaremos a respeito do nascimento do Filho de Deus. É importante lembrar que quando Jesus veio ao mundo, a Palestina estava debaixo do jugo do Império Romano. César Augusto era o imperador. Os imperadores romanos eram vistos por todos como um deus. Porém, o Rei dos reis em breve nasceria. Jesus nasceu em um lugar simples, em um estábulo. Seu berço não foi de ouro, foi uma simples manjedoura. Ele abriu mão de toda a sua glória para vir ao mundo salvar todos os perdidos. Jesus veio revelar-se aos piedosos e às minorias.
O decreto de César Augusto de que todos teriam que se alistar a princípio parece algo ruim para José e Maria, mas na verdade é uma prova de que Deus controla a história. Tudo contribuiu para que as profecias se cumprissem e o Filho de Deus nascesse em Belém (Mq 5.2).

INTRODUÇÃO
Após uma rápida introdução (1.1-4), Lucas relata o anúncio dos anjos com respeito aos nascimentos vindouros de João Batista (w 5-25) e de Jesus (w. 26-38), narra a alegria das duas parentas, Isabel e Maria (vv. 39-45) e inclui uma cópia do magnífico cântico de louvor, em forma de poema, “o cântico de Maria”, comumente conhecido como “o Magnificat” (w. 46-56). Lucas descreve as circunstâncias extraordinárias do nascimento de João e o sentimento pela expectativa criada na região (vv. 57-66). Finalmente, Lucas inclui uma declaração profética de Zacarias, o pai de João, ao identificar a missão de seu filho como o precursor do Messias {w. 67-80). Ao juntar todo esse material, muitos dos quais exclusivos de seu Evangelho, Lucas chama a atenção para o clima de expectativa que Deus começava a criar entre seu povo como preparativo para o aparecimento do Salvador. Todavia, o autor também chama nossa atenção para as magníficas características de Maria e Isabel, mulheres de fé e compromisso. [2]

O “silêncio profético”, que já durava quatrocentos anos, foi rompido pelas manifestações divinas na Judeia. A plenitude dos tempos havia chegado e o Messias agora seria revelado!
O nascimento de Jesus significava boas novas de alegria para todo o povo.



I - O NASCIMENTO DE JESUS NO CONTEXTO PROFÉTICO
1. POESIA E PROFECIA.
O Magnificat (1.46-56). Alguns questionam se uma jovem e inculta criatura poderia compor esse magnífico poema profético. Não obstante, Maria estava bem familiarizada com as passagens do Antigo Testamento, pois as ouvia nos momentos de louvor na sinagoga e em sua casa. Maria, sem dúvida alguma, sabia tudo sobre a visita do anjo e pode ter escrito seu salmo durante semanas, orientada pelo Espírito que falava através dela. Seu poema em formato de louvor é dividido em quatro partes distintas.
1) louvor e agradecimento pessoal (w. 46-48);
2) celebração aos atributos de Deus (w. 49,50);
3) proclamação da correção da injustiça (w. 51-53); e
4) louvor pela misericórdia demonstrada a Israel (vv. 54,56).

O Benedictus (1.67-80). O poema profético de louvor de Zacarias a Deus, pelo Messias (vv. 68-75) e o papel de seu filho, João (w. 76-79). [2]

O nascimento de Jesus não se tratava, portanto, de um evento sem nexo com a história bíblica. Foi um fato que aconteceu na plenitude dos tempos e testemunhou o cumprimento das promessa de Deus (Gl 4.4).

2. A RESTAURAÇÃO DO ESPÍRITO PROFÉTICO.
O contexto profético
Já foi dito neste livro que Lucas demonstra um interesse ímpar na pessoa do Espírito Santo e como Ele se relaciona com o ministério de Jesus. Lucas faz um desenho detalhado do contexto profético a fim de mostrar que o espírito profético havia sido revivificado.

Os expositores bíblicos David W. Pao e Echard J. Schnabel denominam esse aspecto da teologia carismática de Lucas de “o alvorecer da era escatológica”, e escrevem:
“Como o surgimento de João Batista significa o retorno da profecia e dos atos salvíficos de Deus na história, essa sessão destaca o despertar da era escatológica. A intensidade da presença do Espírito Santo enfatiza essa afirmação: Isabel “ficou cheia do Espírito Santo” (1.41), e assim também Zacarias (1.67). O ministério de João Batista é caracterizado como um ministério do Espírito (1.15). Simeão, que aguarda com expectativa a consolação de Israel (cf. Is 40.1), recebe o Espírito (2.25) e a revelação do Espírito Santo de que “ele não morreria antes de ver o Cristo da parte do Senhor” (2.26). Embora a presença do Espírito possa ser encontrada nos relatos de personagens do AT (e.g., Josué [Nm 27.18], Sansão [Jz 13.25], Davi (1 Sm 16.13], essa intensidade só encontra correspondência no acontecimento do Pentecostes, relatado no segundo volume de Lucas (At 2), no qual as promessas proferidas por João (Lc 3.16) e por Jesus (Lc 11.13; 12.12; At 1.8) são cumpridas. Esses acontecimentos apontam para o cumprimento de antigas promessas que falam do papel do Espírito no tempo do fim (v. esp. Is 32.14-17 [cf. Lc 24.49; At 1.8]; Jl 2.28-32 [cf. At 2.17-21]), quando Deus restaurará seu povo para sua glória (At 3.19-20)”.

A teologia de Lucas, portanto, tanto no terceiro evangelho como nos Atos dos Apóstolos é uma teologia da Salvação de Deus. Durante seu ministério terreno, capacitado pelo Espírito Santo, conforme o testemunho do terceiro evangelho, Jesus a proclamou (Lc 4.18; At 10.38). Glorificado à direita do Pai nos céus, e através do mesmo Espírito que outorgou aos que lhe obedecem, conforme o testemunho de Atos dos Apóstolos (At 2.33; 5.32), o Senhor está dando-lhe continuidade.

O Espírito Santo sempre esteve presente na história do povo de Deus. Ele esteve presente na história do antigo Israel, esteve presente no ministério de Jesus e dos apóstolos e agora está presente na igreja hodierna! [1]

O Caráter de Simeão (Lc 2.25-27)
1. Justo. “Homem este justo e piedoso”. Simeão era “justo” com respeito aos mandamentos de Deus - vivia corretamente - e “piedoso” em seu relacionamento com Ele - amava ao Senhor e era espiritual. Chamariam-no os vizinhos “homem bom”, “generoso”, “misericordioso” e “benevolente”.

2. Esperançoso. “Esperava a consolação de Israel”, ou seja, a vinda do Messias. Havia entre os judeus piedosos da época a convicção de que a vinda do Messias não seria adiada por muito tempo (cf. Mc 15.43). Era comum a oração: “Deus conceda que eu possa ver a consolação de Israel!”

3. Ungido pelo Espírito. “E o Espírito Santo estava sobre ele”. Havia muito tempo, o Espírito Santo deixara os líderes de Israel, e eles jaziam em meio à palha seca da formalidade. Deus estava procurando almas humildes e consagradas, sedentas de retidão. Por vezes a morte de igrejas estabelecidas leva-o a despertar novos movimentos espirituais entre as pessoas humildes e simples. O reavivamento wesleyano é um exemplo.

4. Ensinado pelo Espírito. “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor”. Pessoas virtuosas e sinceras têm confundido o intenso anseio pela volta do Senhor como sinal de que a verão acontecer. No caso de Simeão, porém, houve genuína revelação de que o desejo do seu coração seria satisfeito.

5. Orientado pelo Espírito. “Movido pelo Espírito foi ao templo”. Um impulso secreto o fez dirigir-se ao santuário. Era um momento crítico, quando tudo dependia da sua obediência à voz de Deus. [3]

Na teologia lucana, o Espírito Santo ocupa um lugar especial:
17 referências no Evangelho de Lucas;
54 referências no livro de Atos dos Apóstolos.
Isso é significativo se levarmos em conta que Mateus fala apenas 12 vezes no Espírito Santo e Marcos 6. Lucas focaliza o revestimento do Espírito, mostrando que o dom profético, silenciado no período Interbíblico, foi revivificado com a vinda do Messias.


II-O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS
1. ZACARIAS E IZABEL.
Exercendo ele o sacerdócio diante de Deus (Lc 1.8) indica que se tratava de um sacerdote - em uma época em que o sacerdócio era freqüentemente corrupto e secularizado - que percebia o caráter sagrado do seu trabalho e o relacionamento, tanto do seu trabalho quanto da sua pessoa, com Deus. Deus não somente escolhe grandes homens para executarem grandes tarefas, mas Ele também destina grandes pais para esses homens - grandes, de acordo com o padrão de Deus.

Na ordem da sua turma significa a ordem de Abias. Na Páscoa, no Pentecostes, e na Festa dos Tabernáculos todos os sacerdotes serviam simultaneamente, mas durante o resto do ano cada uma das 24 ordens servia durante uma semana a cada seis meses. Zacarias estava servindo durante uma dessas semanas no Templo. Depois de terminar o seu período de serviço, ele retornaria à sua casa.

Os deveres do sacerdote eram atribuídos por meio da sorte sagrada (9). A maior honra que um sacerdote poderia ter era a de oferecer incenso, e um sacerdote não poderia tirar outra sorte melhor durante aquela semana de serviço. O incenso era oferecido antes do sacrifício matinal, e depois do sacrifício vespertino, no altar do incenso. Este altar se localizava no Tempo, imediatamente antes do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.
Toda a multidão... estava fora, orando, à hora do incenso (10). Esta era uma ocasião altamente sagrada. O incenso oferecido simbolizava as orações do povo, que eram ofertadas ao mesmo tempo, pelas mulheres no pátio das mulheres, pelos homens no pátio dos homens e pelos demais sacerdotes no pátio dos sacerdotes.

Então, um anjo do Senhor lhe apareceu [a Zacarias] (11). A voz divina da revelação não havia se pronunciado durante quatro séculos. Então, de repente, apareceu o anjo do Senhor. Observamos que o anjo não “se aproximou”, ele apareceu - de repente, sem aviso. O fato de ele ter aparecido a um sacerdote no Templo ressalta as características de Antigo Testamento desse início da revelação do Novo Testamento. João seria um precursor do Cristo que viria e do seu Reino. Ele também seria um elo com a revelação do Antigo Testamento, que agora estava chegando ao seu final.

A direita do altar do incenso é o lado norte, entre o altar do incenso e a mesa dos pães da proposição. Observamos como Lucas é específico com os mínimos detalhes. Esta é uma característica que podemos observar em todo o seu Evangelho, e é mais uma prova da sua autenticidade.

Zacarias... turbou-se... e caiu temor sobre ele (12). Esta era uma reação natural sob estas circunstâncias incomuns.
O anjo lhe disse... não temas (13). Embora o medo fosse a reação humana natural, a missão do anjo proporcionava motivo para alegria. A sua presença não era uma indicação do desagrado de Deus, mas da Sua aprovação, e da adequação de Zacarias para uma tarefa divina muito significativa.
... a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho. A oração à qual o anjo se refere deve ter sido feita em um período anterior da vida de Zacarias; a sua dificuldade em acreditar na promessa do anjo evidencia que há muito tempo ele já tinha deixado de orar por um filho, ou até mesmo de esperar por ele. Mas Deus não se esquece das orações passadas. O que parece ser uma demora ou uma recusa da parte de Deus, é somente a Sua perfeita sabedoria e o Seu perfeito planejamento. Alguns estudiosos opinam que a oração mencionada aqui foi para a vinda do Messias ou para a libertação de Israel, mas isto não seria coerente com o contexto. Sem dúvida, Zacarias orava freqüentemente pedindo essas coisas, mas a oração mencionada era aquela em que ele pedia um filho.

E lhe porás o nome de João. Deus não apenas convocava e enviava os seus profetas, mas também freqüentemente lhes dava o nome. “João” significa “Jeová mostra graça” ou “a misericórdia” ou “a graça de Jeová”. Este era um nome apropriado para alguém cujo ministério demonstra tão claramente a lembrança e a misericórdia de Deus para com o seu povo. [4]

2. JOSÉ E MARIA.
A Mensagem do Anjo (1:26-33)
No sexto mês depois da concepção de Isabel, foi o anjo Gabriel enviado... a Nazaré (26).
É óbvio que Lucas está escrevendo para gentios, pois nenhum judeu precisa ser lembrado de que Nazaré era uma cidade da Galiléia. Embora, como descendentes de Davi, tanto José quanto Maria chamassem Belém de terra de seus antepassados, eles estavam naquela época vivendo em Nazaré, que se situava a cerca de 130 quilômetros a nordeste de Jerusalém, em um planalto no lado norte do Vale de Esdraelom.

A uma virgem desposada com... José (27). Maria ainda era uma virgem, e estava noiva de José. Os noivados ou contratos de casamento entre os israelitas nos tempos bíblicos eram mais significativos e representavam um laço mais forte do que na atualidade. A lei mosaica considerava a infidelidade sexual por parte de uma jovem que fosse noiva como adultério, e ela era punida por esta transgressão (Dt 22.23-24). Freqüentemente existia um intervalo de meses entre o noivado e o casamento, mas ainda assim o noivado já representava um compromisso que só poderia ser rompido através do divórcio. Este último fato é exemplificado pela decisão de José de divorciar-se de Maria, antes de saber da natureza da sua concepção (Mt 1.19), embora ele e Maria ainda não estivessem casados.

Neste ponto, é bom lembrar que a narrativa de Lucas da anunciação e do nascimento de Jesus são feitos a partir do ponto de vista de Maria. Neste aspecto, a história difere do relato de Mateus, que é feito a partir do ponto de vista de José. É provável que Lucas tenha obtido esta informação direta ou indiretamente de Maria, quando ele passou dois anos na Palestina, enquanto Pedro estava na prisão em Cesaréia. Lucas também estava mais interessado em mostrar o relacionamento de Jesus com a humanidade através da Sua mãe, do que a Sua relação legal com o trono de Davi através de José, o seu pai oficial, embora não fosse o seu pai biológico.

Da casa de Davi se refere a José e não a Maria. A gramática do texto grego original e também a da versão em nosso idioma, exige esta interpretação. Mas isto não quer dizer que Maria não fosse descendente de Davi, pois os versículos 32 e 69 deste mesmo capítulo dão a entender fortemente que ela era da linhagem de Davi.

Entrando o anjo onde ela estava (28). Isto não foi um sonho nem uma visão, mas uma autêntica visita de um anjo. Salve. Esta é uma saudação com alegria. A palavra no original é o imperativo de um verbo que significa “alegrar-se” ou “ficar feliz”. A forma usada aqui é uma saudação normal. Seria o equivalente a: “Que a alegria esteja com você”.

Agraciada (literalmente, “com a graça”); bendita és tu entre as mulheres. O anjo a honrou pelo que ela iria se tornar, antes mesmo que ela soubesse o assunto das boas-novas. E certo que Maria deveria receber honra, e o anjo nos deu o exemplo. Mas a adoração a Maria é completamente injustificada. Maria, um mero ser humano, seria agraciada. Certamente, nenhuma graça maior seria demonstrada em relação a um mortal. Ela era verdadeiramente bendita, ou “elogiada” entre as mulheres, isto é, mais do que todas as outras mulheres.
Ela turbou-se muito com aquelas palavras (29) significa, literalmente, “ela ficou grandemente agitada”. Mas o versículo indica que foi a saudação, e não a presença do anjo, que a perturbou. O que ele lhe disse era mais difícil de entender do que a sua aparição e, aparentemente, mais inesperado. "Ela considerava" significa, literalmente, “ela estava pensando”. Isto representa uma prova de sua presença de espírito neste momento crítico da sua vida.

Em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho... Jesus (31). Aqui temos o anúncio da Encarnação. O Filho de Deus realmente se tornaria carne, seria concebido e nasceria de uma virgem. Neste Filho a divindade e a humanidade estariam unidas de maneira inseparável. O seu nome, Jesus, significa “Salvador” ou, mais literalmente, “Jeová salva”. E o equivalente grego do hebraico “Josué”. Lucas não joga com as palavras na etimologia do nome “Jesus”, como faz Mateus. Os seus leitores, sendo gentios, não teriam entendido o objetivo das palavras “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” de Mateus 1.21, por não conhecerem a relação etimológica entre as palavras “Jesus” e “salvar”.

Este será grande (32), no seu sentido mais elevado e verdadeiro. Deus é grande, e toda a grandeza verdadeira vem dele e é reconhecida por Ele. Barnes acredita que essa frase é uma referência direta a Isaías 9.5-6.

Será chamado Filho do Altíssimo não quer dizer que Ele simplesmente “seria chamado” de Filho de Deus, mas é equivalente a “Ele não apenas será o filho de Deus, como também será reconhecido como tal”. Ele terá as marcas da divindade. Esta palavra hebraica era de uso comum, e literalmente equivalente a “Ele será o Filho do Altíssimo”.

O trono de Davi, seu pai. Evidentemente, isto deixa claro que Maria era descendente de Davi. Como muitos poderão argumentar, é verdade que o direito de Jesus ao trono viria através de José, apesar de não ser o seu verdadeiro pai. Mas aqui se menciona a filiação, e não se menciona José. Além disso, deve-se observar que Lucas está escrevendo a partir do ponto de vista de Maria; e também que o seu interesse pelas relações humanas de Jesus está ligado à relação verdadeira, e não àquela que era considerada legal entre os judeus.

Reinará eternamente na casa de Jacó (33). Isto é praticamente equivalente ao que está escrito na frase seguinte: O seu Reino não terá fim, exceto que a primeira enfatiza o aspecto judaico do reino. Lucas enfatiza muito claramente, em seu Evangelho, a universalidade do reino de Cristo; mas Paulo, que foi professor de Lucas, enfatizava a continuidade do reino de Israel - e da semente de Abraão - no reino de Cristo. A última é a flor e o fruto; a primeira é a videira.

A Pergunta de Maria (1.34)
Como se fará isso? (34) Não se trata de uma pergunta como produto da dúvida, mas da perplexidade e da inocência. Ela não está dizendo “Não pode ser”, mas pedindo uma explicação sobre como isso pode ser, e como será feito. Uma comparação superficial da pergunta de Maria com a expressão de dúvida de Zacarias (1.18) faria com que ambas parecessem muito similares. Um olhar mais detalhado sobre as duas perguntas irá provar conclusivamente que elas não se assemelham nem em significado, nem em espírito.

Zacarias perguntou: “Como saberei isso?”, querendo dizer, “Que sinal você vai me dar como prova de que isto irá acontecer?” Mas Maria perguntou “Como se fará isso?”, ou seja, que meios farão isso acontecer?
Existe ainda outra diferença que deve ser observada. O milagre que foi prometido a Zacarias era um caso normal de cura divina, aliado a uma capacitação divina de uma mulher para dar à luz em idade avançada. Isto realmente era um milagre. Mas a maravilha que foi prometida a Maria continua confundindo a imaginação dos maiores pensadores da igreja em todas as gerações. E nada menos do que o mistério da Encarnação divina - Deus se tornou carne.

A Resposta do Anjo (1.35-38)
Descerá sobre ti o Espírito Santo (35). O anjo respondeu amavelmente a pergunta que tinha sido feita de forma tão inocente. A resposta não esclarece o mistério: somente indica o agente. O Espírito Santo, como agente de Deus Pai, toma o lugar de um marido de alguma maneira não explicada - e talvez inexplicável. A pureza sagrada desta resposta pode ser vista na sua totalidade somente quando comparada com algumas das lascivas histórias das “escapadas românticas” dos deuses gregos. Aqui, na resposta do anjo, podemos ver o poder procriativo da mulher na sua mais completa pureza, unido à onipotência de um Deus amoroso e santo. Vemos delicadeza, significado e mistério unidos nas palavras a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Esta “cobertura com a sombra do Altíssimo” possivelmente inclui tanto o milagre da concepção quanto a supervisão, o cuidado e a proteção contínuos de Maria pelo Espírito Santo. Será chamado Filho de Deus não se refere à eterna filiação do Cristo pré-encarnado, mas sim ao milagre da Encarnação. Como Deus tomou o lugar de um pai terreno, Jesus pode ser chamado Filho de Deus da mesma forma que um menino é chamado de filho de seu pai. [4]

Jamais devemos adorar a Maria; todavia, não podemos deixar de reconhecer seu valor. Afinal, ela foi escolhida para ser mãe do Filho de Deus. Esta escolha está certamente baseada num caráter de especial dignidade. Sua pureza, humildade e ternura são um exemplo para todos os crentes que desejam agradar a Deus (Adaptado de: PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, p.27).
Veja mais sobre o assunto: Mariolatria  


III - O NASCIMENTO DE JESUS E OS CAMPONESES
1. A NOBREZA DOS POBRES.
Evangelizar os pobres (18), ou “pregar o evangelho aos pobres”. O termo evangelho significa “boas-novas” ou “boas notícias”. Os pobres pareciam mais dispostos a ouvir Jesus. As suas necessidades faziam com que eles se voltassem para o Salvador. Ninguém, rico ou pobre, consegue encontrar Jesus até que perceba sua destituição espiritual, busque a Cristo, e confesse a Ele as suas necessidades. [4]

O Filho de Deus dedicou total atenção as minorias do seu tempo: as mulheres, crianças, gentios, leprosos, etc. Ele chegou a ser chamado de amigo de publicanos e pecadores, pois estava sempre perto dos mais necessitados. Como Igreja do Senhor, temos atendido os desvalidos em suas necessidades? Será que temos seguido o exemplo do Salvador? Como “sal” da terra e “luz” do mundo precisamos revelar Cristo aos carentes e necessitados, pois eles conhecerão o amor de Cristo mediante as nossas ações.

2. A REALEZA DO MESSIAS.
O nascimento do Cristo dos magos, mas não o Cristo da magia.
Não há consenso entre os intérpretes sobre a real identidade dos magos do Oriente. Os antigos pais da igreja viam nessa visita dos magos ao recém-nascido Jesus, a astrologia e a magia se curvando perante a sua majestade e sabedoria. A estrela de Cristo brilhou no coração desses magos.

Infelizmente o Cristo que está sendo festejado hoje não é mais o Cristo dos magos, mas o Cristo da magia. A magia não está mais restrita às seitas esotéricas, mas pode também ser encontrada em muitos cultos evangélicos! A água e a rosa ungida, o lenço ungido, e uma infinidade de outros apetrechos e penduricalhos religiosos oriundos do judaísmo antigo são um testemunho vivo desse misticismo evangélico.

O nascimento do Cristo dos pastores, mas não o Cristo dos mercenários “Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura” (Lc 2.8-16).

Esse texto mostra a celebração que esses pastores fizeram por ocasião do nascimento de Jesus. Houve muita alegria entre aqueles camponeses. Deus em sua grandeza contemplou os pequenos! [1]


IV - O NASCIMENTO DE JESUS E O JUDAÍSMO
1. JUDEUS PIEDOSOS.
Lucas mostra que o nascimento de Jesus aconteceu sob o judaísmo piedoso. Ele ocorre dentro do contexto daqueles que alimentavam a esperança messiânica.
Neste estudo, já lemos quando Lucas cita sobre Simeão, o judeu piedoso de Jerusalém. Lucas também comenta sobre o sacerdote piedoso Zacarias e sua esposa, Isabel. Da mesma forma, cita sobre Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.

...e estava ali a profetisa Ana (Lc 2.36). Sabemos o nome do seu pai, a tribo de Israel à qual ela pertencia, a sua idade e que ela vivia no templo (37). Também sabemos que ela era viúva, e sabemos por quanto tempo tinha estado casada quando o seu marido morreu - tudo isto, além de sua vida devota e de seu ministério profético. Isto representa um contraste razoável com a quase completa falta de informações sobre Simeão.

E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus (38). Simeão ainda estava segurando o Bebê quando Ana entrou. Ela deu graças imediatamente, confirmando a sua visão profética. Falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. Não temos o teor da sua mensagem, mas fica implícito que ela falava do Seu ministério messiânico. Como no caso de Simeão, a redenção - a salvação - era a sua principal ênfase.

Por intermédio de Zacarias, Isabel, os pastores, Simeão, Ana e outros, as boas-novas sobre o Salvador estavam se espalhando. E significativo que Deus só tenha revelado essas boas-novas àqueles que tinham a qualificação espiritual adequada para uma revelação tão sublime.
Barclay encontra nesta passagem uma história comovente de “Uma das pessoas quietas na terra”. Aqui está uma mulher a quem Deus se revelou. Que tipo de pessoa era ela?
1) Embora tivesse conhecido a tristeza, ela não era amargurada;
2) Embora tivesse idade, não tinha perdido a esperança;
3) Nunca deixou de adorar na casa de Deus;
4) Nunca deixou de orar. [4]

2. RITUAIS SAGRADOS.
O nascimento de Jesus no contexto judaico
Por ocasião da redação do terceiro Evangelho, a igreja já tinha dado os seus primeiros passos. Uma das primeiras polêmicas no seio da igreja surgiu por conta da disputa entre judeus e gentios. Isso motivou a instauração do primeiro concilio da igreja que ocorreu em 49 d.C. Esse concilio, liderado pelos apóstolos, ocorreu em Jerusalém e tinha como objetivo se opor aos esforços dos judaizantes, conforme registrado no livro de Atos cap. 15.

Não há dúvida de que um dos propósitos de Lucas, como já foi assinalado, era mostrar que o cristianismo não era uma seita judaica sem nenhum nexo com a cultura judaica. Suas raízes eram de origem judaica. Ele era a continuação e plenitude da revelação de Deus conforme se encontrava registrada nas Escrituras hebraicas. Lucas, portanto, estava “interessado em delinear a relação entre o cristianismo e o judaísmo. A maneira pela qual ele tratou desse assunto é determinada pela brecha enorme que já separava essas duas religiões em épocas em que escreveu. Isso levou-o a (1) estabelecer a continuidade entre o cristianismo e a história redentora judaica, e (2) mostrar como a alienação entre os dois movimentos ocorreu”.

Os relatos históricos da infância de Jesus têm como objetivo estabelecer esse vínculo entre a fé judaica e a fé cristã. Os relatos da circuncisão de Jesus (Lc 2.21), a sua apresentação no Templo (Lc 2.22-24) atendem ao mesmo fim. Da mesma forma os relatos de Simeão e Ana como judeus piedosos e a presença de Jesus no Templo com 12 anos de idade, sem dúvida servem para mostrar que o cristianismo não surgiu à parte do judaísmo, mas que suas raízes se originaram deste. [1]


José e Maria, como pais piedosos, seguiram todos os rituais do judaísmo no nascimento de Jesus.

Jesus, como Homem perfeito, cumpriu toda a lei de Moisés.


SUBSÍDIO HISTÓRICO
“O censo consistia no alistamento obrigatório dos cidadãos no recenseamento, o que servia de base de cálculo para os impostos. Quirino era governador do Império legado pela Síria, em d.C., mas este pode ter sido seu segundo mandato. Além disso, Lucas fala do censo que trouxe José e Maria a Belém como um prote (que provavelmente signifique, aqui, ‘o anterior’ e não o ‘primeiro’). Assim, o ano de nascimento de Cristo continua a ser objeto de debate” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.653).


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A legislação sobre o parto (2.21-24). O texto em Levítico 12.1-5 registra o compromisso materno de oferecer um sacrifício para o ritual de purificação após o nascimento da criança. Foi para dar cumprimento a esse dispositivo legal do Antigo Testamento que a família se dirigiu ao Templo (veja também Lv 12.6-8)”
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.653).

“Lucas descreveu como o Filho de Deus entrou na História. Jesus viveu de forma exemplar, foi o Homem Perfeito. Depois de um ministério perfeito, Ele se entregou como sacrifício perfeito pelos nossos pecados, para que pudéssemos ser salvos.
Jesus é o nosso Líder e Salvador perfeito. Ele oferece perdão a todos aqueles que o aceitam como Senhor de suas vidas e creem que aquilo que Ele diz é a verdade”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1337).


PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
De que forma devem ser entendidos os cânticos de Zacarias e Maria?
Eles devem ser entendidos como sendo de natureza profética. Esses cânticos contextualizam o nascimento de Cristo dentro das promessas de Deus ao seu povo.
Como era o relacionamento de José e Maria antes da anunciação angélica?
Eles eram noivos.
De que forma a lição conceitua os pobres?
Os pobres são os carentes tanto de bens materiais como espirituais.
De acordo com a lição, qual o propósito de Lucas mostrar Jesus cumprindo rituais judaicos?
Lucas deseja mostrar que Jesus, como Homem Perfeito, se submeteu e cumpriu os rituais judaicos, tendo, com isso, cumprido a Lei.
Dentro de que contexto Lucas procura situar o nascimento de Jesus?
Lucas procura situar o nascimento de Jesus dentro do contexto histórico.


Fontes:
[1]José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito. Editora CPAD.
[2]RICHARDS. Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo Ed.CPAD.
[3]Myer Pearlman. Lucas, ó Evangelho do Homem Perfeito. Editora CPAD.
[4]Charles L. Childers. Comentário Bíblico Beacon. Lucas. Editora CPAD. Vol. 6.
Orlando S. Boyer. Espada Cortante 2. Editora CPAD.
Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição.RJ-CPAD
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD
Bíblia Defesa da Fé
Estudando a lição da EBD-Estuda a Licao ebd
Revista Ensinador Cristão - CPAD



Sugestão de Leitura:

3 comentários:

  1. Graça e paz pastor Ismael

    Muito rica em informação esta postagem. Imagino a expectativa do povo judeu com a promessa da vinda do Messias. Glórias a Deus, pois Ele veio. E não só para o povo judeu, mas para nós não-judeus. Outrora a expectativa do Seu povo era com a Sua vinda, hoje nossa expectativa é com a Sua volta. Mas sabemos que desta vez será diferente o seu retorno a terra, pois Ele virá com poder e grande glória. Por isso é muito importante aproveitarmos as oportunidades que ainda estamos tendo de fazer tudo conforme Ele nos orienta em Sua Palavra.
    Como está escrito: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” João 9:4
    Jesus foi exemplo em tudo, Ele andou por muitos lugares anunciando o evangelho da salvação e os cristãos deram continuidade ao anuncio das boas novas e com isso o evangelho de Cristo chegou até nós. “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” Atos 5:42
    E este evangelho deve ser anunciado também por nós cristãos de hoje a todos os povos até que Ele venha.
    Maranata!

    ResponderExcluir
  2. Se tiveres urgencia em uma causa impossível peça pra Nossa Senhora e ela pede pra Jesus e verás o impossível acontecer na sua . vida

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela participação Daniel Maggot, mas porque teria-se que passar o pedido primeiro para "Nossa Senhora" ao invés de 'diretamente' falar com o Dono da Benção?

      As Escrituras nos diz:
      “Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem” (1 Tm 2.5).

      UM SÓ MEDIADOR... JESUS CRISTO.

      É somente através de JESUS CRISTO que podemos aproximar-nos de DEUS (Hb 7.25), confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb 4.14-16).

      Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de CRISTO em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações (ver Hb 8.6; 9.15; 12.24).

      No mais, que o Espírito Santo nos capacite.

      Abraço fraterno.

      Excluir

O comentário será postado assim que o autor der a aprovação.

Respeitando a liberdade de expressão e a valorização de quem expressa o seu pensamento, todas as participações no espaço reservado aos comentários deverão conter a identificação do autor do comentário.

Não serão liberados comentários, mesmo identificados, que contenham palavrões, calunias, digitações ofensivas e pejorativas, com falsidade ideológica e os que agridam a privacidade familiar.

Comentários anônimos:
Embora haja a aceitação de digitação do comentário anônimo, isso não significa que será publicado.
O administrador do blog prioriza os comentários identificados.
Os comentários anônimos passarão por criteriosa analise e, poderão ou não serem publicados.

Comentários suspeitos e/ou "spam" serão excluídos automaticamente.

Obrigado!
" Aqui eu Aprendi! "

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...