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domingo, 29 de novembro de 2015

Lançando sementes na estrada

"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" Lucas 8:5-8

PARA  REFLETIR

Um certo homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica, na região periférica desta metrópole. Todos os dias, ele pegava o ônibus pela manhã e viajava cinqüenta minutos até o trabalho. À tardinha fazia a mesma coisa voltando para a casa.

No ponto seguinte ao que o homem subia, entrava uma senhora que procurava sempre sentar próxima à janela. Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus. 

Um dia, o homem reparou na cena e ficou muito curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.
Certa vez, o homem sentou-se ao lado da senhora e não resistiu: 
– Bom dia, desculpe a curiosidade, mas, o que a senhora está jogando pela janela? 

– Bom dia, respondeu a velhinha. Jogo sementes. 

– Sementes? Sementes de que? 

– De flor. É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia. Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom. 

– Mas, a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos. A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada? 

– Acho, meu filho! Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar. 

– Mesmo assim, demoram a crescer, precisam de água. 

– Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer. 

Dizendo isso, a senhora virou-se para a janela aberta e recomeçou seu “trabalho”. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio caduca. 

O tempo passou... 

Um certo dia, no mesmo ônibus, sentado próximo à janela, o homem levou um susto. Olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias. A paisagem estava colorida, perfumada e linda. 

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo. 

– A senhora das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado. 

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. Quem diria, as flores brotaram mesmo, pensou. Mas, de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda. 

Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela entusiasmado: 
– Olha mãe, que lindo, quanta flor pela estrada. Como se chamam aquelas azuis?

Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, ela devia estar feliz. Afinal, tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou- se próximo a uma janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...
Texto de domínio publico
Fonte: Reflexões de um sonho que não tem fim 

...agora é com você meu nobre leitor! Pegue as sementes e mãos à Obra!

Que o Espírito Santo vos capacite!


Uns plantam, outros regam, mas Deus é quem dá o crescimento. (veja 1Co 3 6-8)

"[...] Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho." João 4:35-38

“O tempo é algo que não volta atrás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe mande flores.” William Shakespeare.

Aqui eu Aprendi!

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