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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O Pentecostes dos Moravianos

Os Moravianos e as Missões

Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocar em prática a ideia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo de missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

Para reflexão... O Conde Zinzendorf tinha 27 anos de idade quando passou por uma experiência extraordinária, fruto de sua vida consagrada à oração. Os moravianos são descendentes espirituais do famoso reformador João Huss, e eram conhecidos pelo nome de "Os Irmãos". Muitos, para fugir à sanha dos perseguidores, refugiavam-se na Alemanha e na Saxônia, e encontravam asilo nas propriedades do Conde. Ali se reuniam os crentes de diversas correntes evangélicas: batistas, luteranos, "os irmãos", etc. "Os irmãos" formavam um grupo de mais ou menos 300 pessoas.

A princípio, como era de se esperar, as questões doutrinárias não os deixavam em paz: o batismo, a predestinação, a santidade, e tantas outras... Esse fato deixou seriamente preocupado o jovem Conde. Além do aconselhamento de líder do grupo, passou a dedicar-se seriamente à oração.

Nas memórias dos moravianos se diz que no dia 16 de julho de 1727 o Conde orou com tanto fervor e lágrimas, que foi o princípio das maravilhas ali operadas por Deus. Fizeram, então, os componentes do grupo, um pacto de se reunirem muitas vezes em Hutberg, a fim de orarem. Mas no dia 13 de agosto foi que aconteceu "O Pentecoste dos Moravianos". Um dos seus historiadores assim descreve: "Vimos a mão de Deus e as suas maravilhas, e todos estiveram sob a nuvem de nossos pais, e fomos batizados com o Espírito Santo". A partir daí, as missões moravianas se estenderam por todo o mundo.

O historiador, doutor Werneck, diz: "Esta pequena igreja, em vinte anos, trouxe à existência mais missões evangélicas do que qualquer outro grupo evangélico o fez em dois séculos". "E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumo" (Jl 2.28-30).[1]


...mais sobre os Moravianos
Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a serem a resposta. Os Moravianos eram muito dedicados ao Senhor, mais de 2150 membros de sua igreja foram enviados como missionários, a ação missionária utilizou pessoas simples e comuns de coveiro a lavrador, de sapateiro a oleiro e até como escravo vendido. Marcaram um recomeço de um mutirão missionário a todas as nações. Certa fez foi feita a seguinte pergunta a um Moraviano: “O que significa ser um Moraviano?”. E ele respondeu “Ser um Moraviano e promover a causa global de Cristo são a mesma coisa”.

Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia onde três mil africanos trabalhavam como escravo e cujo dono era um Britânico agricultor e ateu. O coração dos jovens se contorceu só de imaginar que todas essas pessoas passariam o resto de suas vidas confinadas sem jamais ouvir falar sobre o amor do Pai. Então esses dois jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Isso seria o ponto no qual a maioria de nós desistiria, para eles foi a motivação para tomar a decisão mais difícil de suas vidas: vender-se como escravo. Eles poderiam suportar o fato de viverem confinados pelo resto de seus dias, mas jamais suportariam saber que tantas almas morreriam sem salvação. O valor da venda pagou a viagem até a ilha, depois disso jamais se receberam notícias dos dois.

Na hora da partida houve orações choros e abraços, amigos e familiares puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram: porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas, quando o barco estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e declararam em voz alta: “Para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu Sacrifício através das nossas vidas”.

[1] Livro Ilustrações Selecionadas - Alcides Conejeiro Peres - CPAD
Livro - História da Missões Moravianas  Autor - Florêncio Moreira de Ataídes
OS MORAVIANOS E AS MISSÕES - Autor: Kenneth B. Mulholland - RadarMissionário.org - Os Moravianos 
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