A 24ª edição da Marcha para Jesus realizada na última quinta-feira (26/05/2016), em São Paulo, contou com a presença de representantes de mais de 500 igrejas evangélicas. A caminhada é considerada como o maior evento cristão do mundo.
Esta edição da Marcha para Jesus reuniu três milhões de pessoas, segundo os organizadores, uma multidão composta de fiéis das mais de 500 igrejas evangélicas representadas e 4.700 caravanas de várias cidades, e muitas pessoas chegaram pela madrugada. Entre a multidão haviam estrangeiros, grupos que vieram de diversos países como Uruguai, Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Angola, Namíbia, África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Zâmbia, Gana, Congo, Israel e Índia.
Um dos líderes evangélicos a discursar na concentração foi Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Reino de Deus. Em sua mensagem, ele afirmou que o atual momento pelo qual o país passa é uma oportunidade de pôr fim à corrupção: “Essa marcha acontece num dos momentos mais difíceis do país. Essa marcha vai ser a mais abençoada que já tivemos. A partir de hoje veremos coisas diferentes acontecendo. Estamos profetizando a mudança deste país, a prosperidade da nação, a cura da nação. Deus estará curando da corrupção, curando da falta de temor, de obediência. A partir de hoje o espírito de Deus estará tocando fortemente o coração de cada autoridade e coisas extraordinárias vão acontecer”, afirmou, de acordo com informações do Uol.
“O Brasil é uma terra que precisa ser curada, e a solução está aqui no povo de Deus nas ruas”, disse o apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer em Cristo, organizadora da Marcha para Jesus. De acordo com Hernandes o país vive um momento crítico e os cristãos não são indiferentes e se preocupam com a situação: “A marcha traz a oração, o clamor, o caminhar para que a nação seja transformada”, afirmou.
Em 2016, com todas as denúncias de corrupção que atingem a classe política, apenas dois integrantes da bancada evangélica compareceram ao evento: o senador Magno Malta (PR-ES) e o deputado Marcelo Aguiar (DEM-SP). O prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), não deu as caras. Hernandes avaliou que os políticos não foram à marcha para evitar vaias da multidão: “Muitos estão fugindo das grandes concentrações”, comentou à Folha.
Fonte: Gospel+ e Seara News
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