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domingo, 4 de junho de 2017

Amor - O Fruto Excelente

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” 1Jo 4.7

“Você deseja ser uma pessoa mais amorosa? Comece aceitando o seu lugar como filho muito amado: ‘Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou’ (Ef 5.1,2).

Você quer aprender a perdoar? Então pense em como você foi perdoado: ‘Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo’ (Ef 4.32).

Você acha difícil pensar nos outros em primeiro lugar: ‘Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus’ (Fp 2.6).

Você precisa ter mais paciência? Beba da paciência de Deus (2Pe 3.9). Será a generosidade uma virtude ilusória? Pense em como Deus foi generoso com você (Rm 5.8).

Você tem dificuldade de suportar parentes ingratos ou vizinhos mal-humorados? Deus lhe suporta quando você age dessa maneira: ‘Porque ele é benigno até para com os ingratos e maus’ (Lc 6.35).

Será que somos capazes de amar desta maneira?” (LUCADO, Max. Um amor que vale a pena. RJ: CPAD, 2003, p.7).

O amor é a essência de todas as virtudes morais de Cristo originadas pelo Espírito Santo, e implantadas no crente.

LEITURA BÍBLICA:   João 13.34.35;   Lucas 6.27-35.

João 13
34 — Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 — Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

Lucas 6
27 — Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem,
28 — bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam.
29 — Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.
30 — E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.
31 — E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também.
32 — E, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.
33 — E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo.
34 — E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto.
35 — Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.

A recomendação de Jesus em Lucas 6.27-35 corresponde, com ligeiras modificações, a de Mateus 5.38-48. No contexto do Evangelho de Mateus, o ensino sucede à Lei do Talião, e incorporado à lei mosaica, exigia o castigo proporcional ao crime (Mt 5.38). Lucas, por escrever aos gregos, dispensa a frase-padrão “ouviste o que foi dito” por esta referir-se à tradição hebraica. A estrutura das estrofes dos versos 20-22 (bem-aventurados) se opõe aos versos 24-26 (os ais). Os termos pobres, fome, choro e aborrecer contrastam com ricos, fartos, riso e falar bem, formando o que se chama de paralelismo antitético. Esses jogos de palavras e efeitos estilísticos são recursos retóricos do ensino de Cristo para enfatizar que o pobre, o faminto, o aflito e o odiado devem amar apesar de tudo: “Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem” (Lc 6.27). Os verbos estão no imperativo, isto é, em forma de ordem: amai... fazei... bendizei... orai, responsabilizando o indivíduo como agente ativo da prática do bem (vv.27-28). Entretanto, nos versos 29-30, verificamos a passividade do ofendido: te ferir..., te tirar a capa..., te pedir..., tomar o que é teu... Amar ao inimigo é ser solícito ao bem estar e salvação deste. Este amor inaudito foi demonstrado por Jesus que amou a todos, sem distinção.

INTRODUÇÃO

O amor, em seu conceito mais sublime, é personificado em Deus. A melhor e mais curta definição do amor é Deus, pois, Deus é amor. Este foi manifesto à humanidade por Jesus Cristo (Rm 5.8; Jo 13.1).

A quem Jesus tanto amou que voluntariamente deu sua própria vida? A indivíduos perfeitos? Não! Um dos discípulos negou-o; outro duvidou dele; três dos que compunham o círculo interno dormiram enquanto Ele agonizava no jardim do Getsêmani; dois desses almejaram elevadas posições em seu Reino; outro tornou-se o traidor. E quando Jesus ressuscitou, alguns não creram. Mas Jesus amou-os até ao fim — até à plena extensão do seu amor. Ele foi abandonado, traído, desapontado e rejeitado, contudo, amou!
Nesta lição, estudaremos o significado do amor como fruto do Espírito, e como é manifestado na vida do crente.

I. OS TRÊS TIPOS DE AMOR

Amor é a suprema virtude do fruto espiritual! Jesus foi persistente ao ensinar os discípulos acerca do amor (Jo 13.34,35). A respeito de que amor Jesus estava falando? Há pelo menos três tipos de amor que consideraremos resumidamente.

1. Amor divino (Jo 3.16).
O amor divino é expresso pela palavra grega agapē que significa “amor abnegado; amor profundo e constante”, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo a manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua Palavra: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19). É o amor agapē descrito em 1 Coríntios 13.

2. Amor fraterno.
Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa “amor fraternal ou bondade fraterna e afeição”. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao agapē, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com os que assim agem (Lc 6.32).´

3. Amor físico.
Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: o eros. Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
O maior desses é o amor agapē — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).


...ainda: O amor storge; o amor definido pelos gregos como o amor do núcleo famíliar.


II. AMOR A DEUS — A DIMENSÃO VERTICAL

1. Amar a Deus acima de tudo.
Amar a Deus é nosso maior dever e privilégio. Como fazer isso? De todo o nosso coração, alma, força e entendimento! A palavra coração refere-se ao homem interior, isto é, envolve espírito e alma. Devemos amar a Deus com toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo. Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua Palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29). Quando sofremos por Cristo, dispomo-nos a padecer perseguições a fim de glorificá-lo, e revelamos seu amor ao pecador. Ao sofrermos com Cristo, sentimos o que Ele sentiu pelo pecado e pelo pecador, conforme está descrito em Mateus 9.36.

2. O exemplo de Jesus.
Sabemos o que é o amor agapē pelo exemplo de Jesus. É o amor que Jesus ensinou e viveu (Jo 14.21); é difícil de compreender. O apóstolo Paulo fala a esse respeito em Efésios 3.17-19. Neste texto, observamos que este amor leva-nos a amar: arraigados em amor, para compreendê-lo e conhecê-lo!

3. O teste do amor agapē.
Seu amor agapē é direcionado a Deus? Isto pode ser verificado através de sua obediência. Jesus disse: “Se me amardes, guardareis [obedecereis] os meus mandamentos” (Jo 14.15); “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda [obedece], este é o que me ama” (Jo 14.21); “Se alguém me ama, guardará [obedecerá] a minha palavra. [...] Quem não me ama não guarda [obedece] as minhas palavras” (Jo 14.23,24). O Espírito Santo revela-nos o amor de Deus com o intuito de amá-lo e conhecê-lo ainda mais. Nossa sensibilidade em sua direção expressa obediência, e agrada a Deus.


III. AMOR AO PRÓXIMO — A DIMENSÃO HORIZONTAL

Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor agapē, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor agapē ao próximo: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1Jo 4.7,8,12,20).
Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e o próximo, Jesus afirmou: “Faze isso e viverás”, ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?”. 

Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.


IV. AMOR A SI MESMO — A DIMENSÃO INTERIOR

1. O “amor a si mesmo” reflete o amor de Deus por nós.
Pode parecer estranho sugerir que o amor agapē inclui amar a si mesmo. Este amor leva-nos a preocuparmo-nos com o eu espiritual, e a buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, porquanto reconhecemos ser a vida eterna mais importante do que nossa existência aqui na terra. O cristão que ama a si mesmo com amor agapē não só cuidará de suas necessidades pessoais, mas também permitirá ao Espírito Santo desenvolver o seu caráter mediante o estudo da Palavra de Deus, a oração e a comunhão com outros crentes. Ele desejará que o fruto do Espírito manifeste-se em sua vida, conformando-o à imagem de Cristo diariamente.

2. O pecado impede que a pessoa ame a si mesma.
Há indivíduos que acham difícil amar a si mesmo em virtude de erros cometidos no passado. Eles sofrem de remorso. Contudo, o amor agapē, que flui de Cristo, proporciona perdão completo a cada pecado cometido (Rm 8.1). Podemos nos olhar através da graça de Deus e contemplar homens limpos de todo o pecado, purificados pelo sangue precioso de Jesus e com uma nova natureza concedida pelo Espírito Santo. Podemos amar esta nova criatura, e transmitir esse amor aos outros.

3. Relação entre as três dimensões do amor agapē.
Estas dimensões são interdependentes. O amor que dedicamos a nós mesmos revela o nosso amor ao próximo, o qual, evidencia o nosso amor a Deus (1Jo 4.20,21). Precisamos aprender com o Espírito Santo o que significa o amor agapē. Em Efésios 5.10 está escrito para aprendermos a discernir o que é agradável ao Senhor. Como? Com o auxílio do Espírito Santo! Sem ele, podemos amar mais a glória dos homens do que a de Deus (Jo 12.43); mais as trevas do que a luz (Jo 3.19); mais a família do que Jesus (Mt 10.37); e priorizar os lugares mais importantes (Lc 11.43).

CONCLUSÃO

Jesus almeja que amemos as pessoas como Ele nos ama: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15.12). Isso nunca seria possível mediante o amor humano, limitado. Entretanto, à medida que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós, aprendemos a amar como Cristo amou.

Fonte:
Lições Bíblicas CPAD - 1º.trim.2005 - O Fruto do Espírito - A Plenitude de Cristo na vida do crente - Comentarista Antonio Gilberto
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