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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O problema da fome no mundo contemporâneo

“E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” At 2.46

A falta de acesso à alimentação básica ainda é um grave problema social na sociedade contemporânea. As estatísticas são tristes: 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, e um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual. Uma pessoa, a cada sete, padece fome no mundo. Nesta lição, analisaremos esse tema à luz das Escrituras e realçaremos aos nossos alunos, primordialmente, que a escassez e a má divisão de comida são decorrentes da Queda do primeiro casal. Assim o pecado — em suas várias faces — é o responsável por essa mazela. Não obstante, tendo como exemplo a vida do jovem José e da Igreja Primitiva, os cristãos da atualidade podem contribuir para minimizar esse problema social, com sabedoria divina, no poder do Espírito Santo.

Texto Bíblico: Lucas 9.12-17

Os crentes expressam a graça e o amor divino na sociedade quando partilham o alimento com os famintos.

INTRODUÇÃO

Todos nós sentimos fome, aquele desejo normal por alimento e certamente, esta não é uma sensação agradável, não acha? Agora imagine aquelas pessoas que passam fome por não terem condições de adquirir o sustento básico. No mundo atual, milhares de pessoas encontram-se nessa situação.

Nesta lição, veremos que no Gênesis está a origem da fome e da escassez de alimentos. A Queda do homem afetou toda a ordem do universo, e provocou esse problema que persiste até hoje, e que será um dos sinais dos últimos dias. Mas a Igreja de Cristo tem exemplos bíblicos suficientes para saber como enfrentar a crise de alimentos.

I. A FOME NAS ESCRITURAS SAGRADAS

1. Origem da fome.
Deus criou a Terra com fartura, produzindo mantimento suficiente para a sobrevivência do homem (Gn 1.11,12,28,29). Antes da Queda havia abundância, pois até então o pecado não tinha sido introduzido no mundo. Além de afastar o homem de Deus, a desobediência do primeiro casal afetou toda a criação, provocando desordem no Universo. Disse Deus: [...] “maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn 3.17). Desse momento em diante o trabalho passou a ser realizado com mais dificuldade, em virtude dos “cardos” e “espinhos” que vieram a existir (Gn 3.18).

2. A fome e o pecado.
Os efeitos da Queda sobrepujam a escassez e as dificuldades naturais. O pecado acarretou ainda consequências danosas na natureza humana, gerando condições sociais e comportamentos responsáveis pelo aumento da fome, guerras, governos injustos, egoísmo, ociosidade (Pv 19.15), corrupção e consumo descontrolado (Lc 15.14). As Escrituras relatam vários casos de fome durante os dias de Abraão (Gn 12.10), Isaque (Gn 26.1), José (Gn 41.56,57), Elimeleque e Noemi (Rt 1.1), Davi (2Sm 21.1), Elias (1Rs 18.2), Eliseu (2Rs 6.25) e do cerco final de Jerusalém (2Rs 25.3). Isso nos leva a compreender que os problemas sociais, incluindo a falta de comida, começam quando os homens desobedecem a Deus!

Pense!
O propósito original de Deus é fartura e abundância para a humanidade.

Ponto Importante
A Queda ocasionou condições sociais e comportamentos responsáveis pelo aumento da fome, guerras, governos injustos, egoísmo, ociosidade, corrupção e consumo descontrolado.

II. A FOME COMO SINAL DA VINDA DE JESUS

1. Profecia escatológica.
No sermão proferido no Monte das Oliveiras, Jesus predisse que a fome seria um dos sinais do tempo da sua volta (Mt 24.7). Isso porque os últimos dias serão caracterizados pelo aumento da iniquidade (Mt 24.12), o colapso dos padrões morais (2Tm 3.1-5) e a operação da injustiça (2Ts 2.7), formando assim, juntamente com as guerras e os terremotos, um contexto propício para a proliferação da miséria em todo o mundo.

2. O esfriamento do amor.
O esfriamento do amor (Mt 24.12) será, igualmente, um dos principais fatores responsáveis pela pobreza extrema que assolará a Terra nos tempos do fim. Não havendo compaixão e sentimento de solidariedade, o contingente de pessoas sem acesso à alimentação básica, em situação de miséria, será enorme.

3. A fome e o amor de Deus.
A Bíblia também preconiza que haverá um tempo de fome; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. As pessoas irão errantes de um lado para outro, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a Palavra do Senhor, mas não a acharão (Am 8.11,12). Você tem aproveitado o seu tempo para se alimentar espiritualmente da Palavra de Deus?

Pense!
O principal motivo da fome dos últimos dias não será a falta de comida, mas a ausência de amor.

Ponto Importante
No sermão proferido no Monte das Oliveiras Jesus predisse que a fome seria um dos sinais do tempo da sua volta.

III. A FOME NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

1. Má distribuição e desperdício.
Existem hoje cerca de 800 milhões de pessoas que passam fome no mundo, e pelo menos 2 milhões sofrem de deficiências nutritivas graves. Outro levantamento indica que cerca de 3,5 milhões de crianças morrem anualmente pela falta de refeição básica e doenças relacionadas com a desnutrição. Apesar dos avanços científicos da civilização e do aumento da produção de alimentos, as altas cifras de pessoas famintas comprovam a má distribuição e o desperdício de alimentos no mundo todo. O Brasil está entre os dez países mais impactados pela fome. Mais de 7 milhões de brasileiros convivem com esse problema e 15 milhões de crianças são consideradas desnutridas. Não sejamos indiferentes a essa situação, ouçamos o clamor dos famintos!

2. Dando de comer aos famintos.
Diante desse cenário, aos servos de Deus cabe testemunhar do amor cristão para com aqueles que passam fome, pois a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma (Tg 2.17). Dar pão ao faminto é, também, uma forma de fazer a vontade de Deus (Mt 25.40). Lembremo-nos dos milagres de multiplicação dos pães e peixes operados por Jesus que se compadeceu da multidão faminta (Mc 6.30-44; 8.1-10; Lc 9.12-17). A ordem do Mestre aos discípulos em relação ao povo é significativa e continua a reverberar: “Dai-lhes vós de comer” (Lc 9.13).

3. Pentecostalismo solidário.
A Igreja Primitiva, como vemos em Atos dos Apóstolos, expandiu-se de uma forma extraordinária. Após o recebimento da virtude do Espírito, os discípulos saíram a influenciar a sociedade, pois em todos eles havia “abundante graça” (At 4.33). Ao anunciarem com ousadia a Palavra de Deus, não olvidaram de ajudar os necessitados (At 4.34). A Bíblia retrata isso com fidelidade ao dizer que eles “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42). A partilha do alimento, portanto, não foi algo ignorado pelo pentecostalismo primitivo, especialmente com os domésticos da fé. Os primeiros crentes viviam um pentecostalismo solidário. Será que é isso que temos visto em nossas igrejas? Estamos igualmente preocupados com a fome das pessoas necessitadas? Clamemos a Deus por um despertamento integral, que envolva tanto o mover do Espírito quanto o partir do pão.

Pense!
Antes de desperdiçar alimentos, lembre-se daqueles que passam fome.

Ponto Importante
A partilha do alimento, portanto, não foi algo ignorado pelo pentecostalismo primitivo, especialmente com os domésticos da fé. Os primeiros crentes viviam um pentecostalismo solidário.


CONCLUSÃO

A fome continua a ser um grave problema social dos tempos atuais. Em virtude da Queda, a escassez de alimentos e a sua má distribuição são resultado direto do pecado do homem. Não obstante, o cristão não pode viver indiferente diante da existência de milhares de famintos pelo mundo, pois, ao olharmos para o livro de Atos encontramos o exemplo de solidariedade daqueles cristãos que, no poder do Espírito, impactaram o mundo pela pregação da Palavra e serviço. Sigamos esse modelo!



Fonte: Lições Bíblicas CPAD - Jovens - 4º Trimestre de 2017
Título: Seguidores de Cristo — Testemunhando numa Sociedade em ruínas - Comentarista: Valmir Nascimento
Aqui eu Aprendi!

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