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domingo, 10 de dezembro de 2017

Jerusalém, a capital de Israel

E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra. Zacarias 12:3

A decisão do presidente dos Estados Unidos de assinar o reconhecimento oficial da cidade de Jerusalém como a capital de Israel, além de ser o cumprimento de uma promessa de campanha, foi também uma atitude que lavou a moral do povo americano na falta de seus presidentes desde 1995, quando foi proposto esse reconhecimento através da lei: “Jerusalem Embassy Act” de 1995, aprovada por 93 votos a 5 no Senado, e por 374 votos a 37 na Câmara de Representantes.

Segue um trecho dessa lei: “Desde 1950, a cidade de Jerusalém tem sido a capital do Estado de Israel (…). De 1948 a 1967, Jerusalém foi uma cidade dividida e cidadãos israelenses de todas as crenças, bem como cidadãos judeus de todos os Estados, tiveram negado seu acesso a locais sagrados controlados pela Jordânia. Em 1967, a cidade de Jerusalém foi reunificada durante a Guerra dos 6 Dias. Desde então, Jerusalém tem sido uma cidade administrada por Israel, e pessoas de todas as crenças religiosas tem tido assegurado acesso total a todos os locais sagrados dentro da cidade. Esse ano marca o 28º ano consecutivo em que Jerusalém tem sido administrada como uma cidade unificada, em que os direitos de todas as crenças tem sido respeitados e protegidos”.

Portanto, a lei americana de 1995, que foi cabalmente cumprida nesse dia 06 de dezembro,  já reconhecia Jerusalém como capital de Israel e autorizava a transferência da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém. No entanto ela foi preterida sistematicamente por Clinton, Bush e Obama, levando 22 anos para ser cumprida.

As declarações de Donald Trump em seu discurso destacou a posição de Israel entre as nações: “Israel é uma nação soberana e tem o direito”, não deixou de fora a importância da Cidade Santa para os judeus, cristãos e muçulmanos e enfatizou Israel como um exemplo de democracia (diga-se de passagem a única do tipo no Oriente Médio): “Jerusalém não é somente o coração de três grandes religiões, mas é também o coração de uma das mais bem-sucedidas democracias do mundo”. Ainda preciso destacar o que o presidente norte-americano chamou de óbvio: “Finalmente reconhecemos o óbvio: Jerusalém é a capital de Israel. É um reconhecimento da realidade. É o certo a se fazer e precisa ser feito.” E por último o presidente reafirmou que sua decisão não pretende acabar com o compromisso de um acordo de paz envolvendo ambos os povos em conflito na Terra Santa: “Queremos um acordo que seja ótimo para israelenses e palestinos”.

Após as declarações do Presidente Trump sobre reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, o Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu declarou em seu pronunciamento de gratidão que: “não haverá nenhuma mudança no estatus quo dos locais sagrados. Israel sempre garantirá liberdade de culto pra judeus, cristãos e muçulmanos.”

Então, por quê todo esse frenesi internacional com a decisão do Presidente Trump em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e da transferência da embaixada americana de Tel Aviv para a capital Jerusalém? Pretendo responder essa pergunta Politicamente (o presente de Israel), Biblicamente (o passado de Israel) e Profeticamente (o futuro de Israel).

Politicamente, porque em 1947, quando a Assembleia Geral da ONU decidiu pelo plano de partilha da Palestina entre um Estado árabe e outro judeu, Jerusalém foi designada como “corpus separatum” (corpo separado), sob controle internacional. No dia 14 de maio de 1948 houve a declaração da Independência do Estado de Israel. O plano, porém, não chegou a ser implementado, pois os árabes rejeitaram a decisão soberana da ONU e no dia seguinte (15/05/1948), iniciou-se a guerra da Independência, onde cinco nações árabes (Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque) atacaram o recém formado Estado Judeu com o claro objetivo de “afogar os judeus no mar”. Ao final do conflito, Jerusalém foi dividida, com a parte ocidental sob controle de Israel e a parte oriental controlada pela Jordânia.

De 1949 a 1967 (18 anos) Jerusalém oriental esteve sob domínio jordaniano e nunca foi declarada capital de qualquer que seja o povo, os lugares sagrados para os judeus foram proibidos de serem visitados. Até que em 1967, uma nova aliança entre Egito, Síria e Jordânia foi estabelecida e as emissoras de rádio, árabes, transmitiam  programas em hebraico que anunciavam à população israelense que seu fim estava próximo. Israel invocou direito de defesa e desencadeou um ataque preventivo. Ao fim de seis dias de combate, a Judéia, a Samaria, Gaza, a Península do Sinai e o planalto do Golan estavam sob o controle de Israel. A cidade de Jerusalém, que estivera dividida entre Israel e Jordânia desde de 1949, foi reunificada sob autoridade de Israel, na chamada Guerra dos 6 Dias. Em Jerusalém estão o parlamento israelense, as casas do primeiro ministro e presidente de Israel, além dos ministérios.

Após 1967 a ONU estabeleceu que o status de Jerusalém deveria ser definido em negociações entre israelenses e palestinos, o que responderia ao fato de as embaixadas ainda estarem em Tel Aviv. Além, do agravante em que a Autoridade Palestina deseja que a parte leste de Jerusalém seja a capital de seu almejado Estado. Colocando a cidade de Jerusalém em disputa, trazendo maiores desentendimento entre os dois povos. Biblicamente Jerusalém pertence a Israel desde a conquista do Rei Davi, por volta do ano mil a.C. (2 Samuel 5:4-9), e apesar do cativeiro babilônico (586 a.C.) e a destruição pelos romanos (70 d.C.), a cidade sempre permaneceu como centro da vida política, religiosa e cultural do povo judeu como inspirado e eternizado no Salmo 137:5-6 “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” e jamais foi capital de qualquer reino dominante da região (Romano 63 a.C. – 313 d.C., Bizantino 313-636 d.C., Árabe 636-1099 d.C., Cruzados 1099-1291 d.C., Mameluco 1291-1516 d.C., Otomano 1517-1917 d.C., Britânico 1917-1948 d.C.).

Profeticamente, Jerusalém como apontou o profeta: “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor” (Zacarias 12:2a). Antes mesmo de Washington aprovar a decisão de 1995 a mídia internacional já ecoava em tom apocalíptico as preocupações da comunidade internacional com a medida. Dando voz a líderes da União Europeia (UE), da Liga Árabe e de diversos países que temem danos ainda maiores à estabilidade na região.

Contudo, foram esses tais “líderes” que trouxeram um discurso inflamado de ódio, rejeição e de confrontação e não de diálogo em busca de um possível acordo de paz entre as partes. O líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, advertiu em conversa telefônica com o presidente americano sobre as “consequências perigosas” de tal decisão para os esforços de paz no Oriente Médio, bem como para a segurança e estabilidade da região. Enquanto o grupo terrorista Hamas ameaçou iniciar uma nova intifada – rebelião popular ou levante – contra Israel. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou em discurso televisionado que “Jerusalém é uma linha vermelha para os muçulmanos”. Já no dia seis de dezembro foguetes foram disparados de Gaza contra Israel e manifestações contra a decisão americana foram realizadas em Jerusalém, por palestinos.

Quanto as  acusações de que Donald Trump estaria causando instabilidade na região ou no mundo, pode-se dizer que o mundo nunca realmente foi um lugar seguro. Somente no século passado tivemos duas guerras mundiais com mais de 1000 milhões  de vítimas entre mortos e feridos e do início do século pra cá já temos contemplado várias guerras regionais e civis. E não parece que os muçulmanos radicais precisam realmente de um motivo para realizarem atentados terroristas contra os infiéis, judeus e cristãos. Vemos assim o cumprimento das palavras do Senhor  Jesus: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino” (Mateus 24:6-7a). Portanto, nossa real preocupação deve ser com a proposta de uma paz mundial “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3). O cenário está sendo preparado. Maranata!

por Alexandre Dutra

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2 comentários:

  1. Estão só que condenam o Presidente dos Estados Unidos, porém ele fez a coisa mais acertada que se podia fazer. Já li na Internet que a Palestina não existe, e sim existem árabes infiltrados em Israel para facilitar a destruição de Israel,e qualquer cristão conhecedor da Bíblia sabe que Jerusalém pertence a Israel. Me admira muito que Países que se dizem CRISTÃOS estejam contra a decisão corretíssima do Presidente Norte Americano. Os Árabes tem mais é que voltar para a terra deles e parar de tanta violência, aliás esse é o normal deles fazer violência e terrorismo.

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  2. cumprimento das palavras do Senhor Jesus: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino” (Mateus 24:6-7a)
    Você gostaria que sua casa fosse invadida e saqueada e sua família ser levada cativa? Eu creio que não.
    Pois bem, assim nenhum país quer ser atacado por outro e ser escravo de outro país. Portanto comece a pensar em não fazer guerra para conquistar outro país.
    Guerra é algo muito estúpido e feita por pessoas igualmente estúpidas e brutas. Lembre-se que em uma guerra todos saem machucados, feridos, abatidos, com a perda de jovens que aí morreram, que perderam suas vidas na flor da idade.
    Pensem bem: não é bem melhor optar por viver em paz, cada um em seu país? A vida é curta devemos aproveitá-la da melhor maneira possível com nossos familiares, com nossos amigos e em nosso país, não existe melhor lugar para se viver do que em nosso país.
    Devemos estar contentes e satisfeitos com o que temos.
    As pessoas que só pensam em guerra não vivem sua vida, vivem em função de destruir os outros, é uma pessoa mentalmente desequilibrada. A nação que é dirigida por um homem assim, deve tirá-lo do poder, pois ele só trará ruína para sua nação e para as outras nações.Cada um já tem seu próprio território, não precisa ficar invadindo o território do outro.
    Pensem bem, é muito melhor viver em um mundo onde há paz do que viver em um mundo onde só existe guerras e destruição, hoje estamos vivos e amanhã? O que você irá levar quando morrer? Pense bem antes de planejar uma guerra.
    O nosso planeta é lindo e maravilhoso e poderia ser um paraíso se não fossem os homens brutos e estúpidos que só pensam em guerras.
    Ao invés de pensar em fazer guerras pense em algo de bom, pense no amor e no bem estar seu e de sua família, na tranquilidade mundial, em um passeio aos belos lugares existentes no planeta, pense em viver em comunhão com os outros países. A guerra não leva a nada. O melhor e mais acertado é destruir os arsenais de armas mortíferas que existem em seus países. A guerra é muito triste, é devastadora, é destruidora. Após uma guerra só nos resta amargura, tristeza, desanimo, sofrimento, doenças ,miséria, fome, e tantos outros males.
    Pense bem, mas pense mesmo, pare com essa idéia malíguina de fazer guerra e procure viver bem em seu país e verá que não compensa de maneira nenhuma fazer guerras, sentirá paz em seu coração e verá a mudança que acontecerá em sua vida.Assim você estará vivendo e deixando os outros viverem.
    Pense bem, pense bem, mas não faça guerra. Todos almejam viver em paz. Se você quer viver em outro país, vá, mas para viver em paz.

    Ao amado Pastor Ismael:
    Peço que se for possível, o senhor possa mandar traduzir esta mensagem para o inglês, o árabe e se possível para outras línguas e enviá-las para os países que gostam de fazer guerras.
    Não gosto de guerra, acho muito estúpido e sem valor. Creio que é bem melhor vivermos em paz neste mundo maravilhoso que Deus nos deu.

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